Em 2013, a dupla sertaneja Jorge e Matheus esteve na festa, mas nem com grandes contratações houve recorde de público; dívida ficou em torno de R$90 mil
Karolline Bianconi
Como a dívida do Fisav em 2013 gira em torno de R$90 mil, o arrecadado com a venda das cadeiras não conseguirá quitar a quantia. “Não temos um ‘plano B’, pois acreditávamos que todos os lugares seriam ocupados”, disse o presidente do Fisav, José Euclides Koguchi.
Com o valor estimado de R$ 59.280 (levando em consideração os R$ 20 mil de despesas a serem pagas), o Fisav pretende ir quitando o que for possível. “Temos que deixar algo em nosso caixa. Iremos pagar o que der, mas com certeza, ficaremos no vermelho”, falou.
Para zerar a dívida, Koguchi disse que marcará uma reunião com a diretoria e entidades para debater o que deve ser feito. Somado ao débito já existente, além disso, o Fundo tem o custo mensal de quase R$ 2 mil para manter o escritório.
Parceria
Neste ano, o Fisav firmou parceria com a Toten Eventos para que pudesse administrar o estacionamento da festa. O arrecadado será dividido entre as partes.
Pés no chão
Koguchi disse que não pensa e nem idealiza que, no ano que vem, Votuporanga tenha a Expô/Fisav, devido à falta de local apropriado. “Não temos no momento nenhuma ideia de fazer nada. Vamos esperar se, em janeiro, será oferecido algum local para a realização”.
O mandato na presidência do Fisav termina no próximo ano e Koguchi afirmou que não irá realizar a festa sem estrutura. “O que mais pesa é a falta de espaço”, falou.
Mesmo sem interesse de ficar na presidência da entidade e não existindo, por enquanto, um local adequado para a realização da Expô, Koguchi acredita que o Fisav não acabará. “A finalidade não é só fazer o evento. Se tivéssemos um local apropriado, poderíamos realizar mais festas, como uma Festa das Nações, a do Milho. Porém, ficamos em compasso de espera”, finalizou.