Prefeitura procura manter o equilíbrio de suas finanças para efetuar os pagamentos de seus colaboradores normalmente
Leidiane Sabino
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O cenário econômico não promete ser muito positivo no final deste ano em todo o Brasil. Por isso, é ordem cortar gastos supérfluos, tanto para os cidadãos comuns, quanto para as administrações públicas. Em Votuporanga, a preocupação começa a bater à porta e o contador Deosdete Vechiato e o secretário municipal de Finanças, Egmar Marão Alfagali, ambos da Prefeitura, contam quais estratégias estão adotando para fechar o ano no azul, especialmente garantindo o pagamento do 13° salário dos servidores.
De acordo com Deosdete e Egmar, todos os setores públicos sofrem de maneira geral com a desaceleração econômica, porém a administração municipal trabalha para que as áreas prioritárias como saúde, educação e assistência social sejam as menos prejudicadas.
Recentemente, o jornal A Cidade divulgou que, caso mantenha o índice negativo, o município deve deixar de receber R$4 milhões destinados pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) neste ano. Para suprir este déficit, recursos próprios deverão ser destinados para a manutenção dos serviços oferecidos pela rede municipal de educação.
Para chegar ao final do ano com as finanças em dia, a estratégia adotada pelo Poder Executivo é desacelerar ações de outros setores, tidos como não prioritários, para não afetar os pilares da administração. Mesmo assim, os entrevistados aguardam uma melhora para o segundo semestre.
Deosdete e Egmar contaram que, de uma forma geral, a contratação de servidores também sente reflexos desta desaceleração e isso acontece em todas as Secretarias. “Porém, em 2014 a Prefeitura de Votuporanga admitiu 215 novos funcionários para todas as áreas por meio de concurso público. Estas contratações acontecem de acordo com a necessidade das pastas e estão dentro do orçamento planejado”, explicaram.
Para eles, todas as cidades do país precisam planejar seus investimentos,“já que a queda na arrecadação está afetando o Brasil inteiro. A estratégia utilizada em Votuporanga, como já citada anteriormente, é a desaceleração como um todo, afetando o mínimo possível as áreas prioritárias”, disseram.