Fisav não vendeu todas as cadeiras do show do padre Fábio de Melo; presidente afirma que valor arrecadado não saldará contas
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
As cadeiras vendidas pelo Fisav (Fundo das Instituições Sociais Associadas de Votuporanga) no show do padre Fábio de Melo não foram suficientes para quitar a dívida deixada pela Expô de 2013. “Não vai dar para pagar”, afirmou o presidente do Fisav, José Euclides Koguchi.
A apresentação do pároco, realizada no último dia 16 no estádio Plínio Marin, era a grande esperança da comissão organizadora. O evento foi pago pela Prefeitura de Votuporanga e coube ao Fisav comercializar cadeiras em frente ao palco. Porém, não houve a venda de todos os lugares.
Durante o show, só podiam ocupar os assentos quem adquiriu o bilhete. Koguchi disse que a produção do padre Fábio de Melo, observando muitas pessoas ao redor do palco, orientou que o público ocupasse os espaços vazios. “Quem vê as fotos pensa que vendemos todas as cadeiras, mas não foi isso o que aconteceu”, explicou.
Na apresentação, foi fraca a venda de bebidas (água, refrigerante e cerveja). Enquanto que, em um único dia de festa na Expô/Fisav, eram comercializadas milhares de unidades, o valor total no show do padre Fábio de Melo não chegou a R$ 300.
Em sua opinião, mais pessoas poderiam ter ido ao evento, mas a falta de estacionamento prejudicou muito. “Se tem este espaço, as pessoas vão, mas ali em torno do estádio realmente estava muito difícil”, falou.
Koguchi aproveitou para agradecer a todos que adquiriram os lugares e elogiou a apresentação do padre.
Números
O balanço oficial sobre o show não foi feito, mas Koguchi passou uma prévia do que até agora tem recebido das entidades que comercializaram as cadeiras. De três mil lugares disponíveis, o cálculo do Fisav é que de 1.500 a 1.600 assentos foram vendidos. “Ainda falta uma entidade para prestar conta”, disse.
Nos espaços de R$ 60 foram vendidos 738 lugares, resultando em R$ 44.280. Já nos de R$ 50, foram 700 cadeiras, dando o total de R$ 35 mil. Somando, o obtido foi de R$ 79.280.
Segundo Koguchi, deste valor devem ser pagas muitas despesas. “Apesar da Prefeitura ter contratado o padre, tivemos que fazer a instalação da luz de emergência, colocar mais grades, alugamos o telão, além de pagar pelos documentos para a realização do show e alimentação aos voluntários. Creio que tivemos de despesa R$ 20 mil por estes serviços”, falou.