Nesta sexta-feira, profissionais de saúde dos Consultórios Municipais estarão reunidos para abordar a humanização e o acolhimento no atendimento dos LGBT na rede municipal de saúde
O SAE (Serviço de Atendimento Especializado) da Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta sexta-feira, dia 28, a última oficina sobre a “Melhoria no Acolhimento da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) nas Unidades da Atenção Primária”, um Programa da Rede Cegonha. Desta vez, a oficina será destinada aos médicos, enfermeiros, gerentes, farmacêuticos e dentistas dos Consultórios Municipais de Votuporanga.
O encontro será no Campus Centro da Unifev, das 13h às 16h30.
No decorrer dos últimos dois meses, a mesma oficina capacitou os mais de 150 agentes de saúde do município. A proposta da oficina é orientar profissionais de saúde sobre o atendimento mais humanizado e acolhedor a população LGBT, para que tenham um acesso integral à saúde.
Entre as discussões previstas, está a formação de um novo olhar desses profissionais sob o aspecto da homofobia e do respeito do nome social de travestis e transexuais. “Tratar travestis e transexuais masculinos e femininos pelo nome social – através do qual eles se reconhecem e são identificados em seu meio social e comunidade, a partir de suas vivências – é uma forma de garantir a dignidade humana e assegurar o pleno respeito”, explica Léa Bagnola, coordenadora do Programa DST/ Aids de Votuporanga.
Para ela o público-chave tem assegurado pelo SUS um atendimento igualitário. “Dessa forma precisamos cada vez mais dar acesso a esta população que já sofre com o preconceito”, declara Léa.