Valmir Antônio Dornelas explica que ações foram implantadas no hospital para enxugar despesas e arrecadar receitas
Valmir Dornelas explicou que economias foram feitas na instituição para poder equilibrar as finanças neste ano
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
O provedor da Santa Casa de Votuporanga, Valmir Antonio Dornelas, esteve ontem programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para fazer um balanço do ano e responder alguns questionamentos dos ouvintes. O empresário declarou que a instituição está fechando o ano com um bom equilíbrio financeiro.
“A saúde do Brasil hoje é um grande desafio. Vejo que nesse um ano e meio que estamos lá na diretoria, principalmente em 2014, conseguimos um equilíbrio financeiro muito bom. Hoje conseguimos pagar os 13º em dia, demos uma cesta natalina para os colaboradores e promovemos cursos de capacitação. Também não temos nenhum fornecedor atrasado, nenhum protesto, nem nada”, contou.
Ele contou que o trabalho na provedoria é difícil e que correm todos os dias para quitar os gastos extras. “Temos alguns procedimentos que nos dão prejuízos para o hospital, mas temos que fazer. E, para arrumar recursos para repor esses prejuízos, entra o nosso trabalho de gestão para poder economizar”.
Algumas economias foram realizadas na Santa Casa este ano. “Foram cortes necessários que nos fizeram fechar o ano com um balanço razoável. As principais economias foram no setor de compras, no faturamento e nos convênio, onde foi feito um gerenciamento mais de perto. Também aumentamos nossas campanhas de arrecadação de recursos, então enxugamos as despesas e reforçamos as receitas, foi assim que conseguimos este equilíbrio”, disse Valmir.
A Santa Casa recebe hoje R$ 3.680 milhões mensais do SUS (Sistema Único de Saúde), já o custo mensal do hospital é de R$ 6.300 milhões. “Os convênios deixam um receita muito boa para o hospital, e esse lucro dos convênios e particulares e utilizado para cobrir esses gastos extras do SUS”, completou.
Neurologia
Outro assunto que deixa toda população na expectativa é o retorno do serviço de neurologia e neurocirurgia para o hospital. “O nosso grande desafio é a volta da neurologia, ela é importante para todos nós. Esse é um procedimento que o credenciamento para a instituição custará R$ 307 mil mensais. Temos profissionais com o custo grande, cirurgias demoradas, mas temos que ter a responsabilidade de poder trazer ela de volta”, falou.
Valmir contou que recentemente esteve em São Paulo em uma reunião com o secretário estadual de saúde. “Nessa visita ao secretário batemos forte nesse pedido da volta da neurologia. Tivemos a promessa que em fevereiro vamos voltar a nos reunir e estudar este valor para que ele possa vir. Precisamos desse aditivo de R$ 307 mil para retornar o serviço, e é um dever do estado no ajudar”.