Douglas Lisboa questionou Marli sobre gratificação; secretária enviou proposta ao Executivo
Jociano Garofolo
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Seguindo a maratona de audiências públicas com os números do quarto trimestre de 2014, foi a vez da secretária de Assistência Social, Marli Pignatari, apresentar o balanço das atividades. Em sabatina com vereadores, ela apresentou os dados de atendimentos realizados à população e afirmou que enviou ao Executivo um projeto de gratificação salarial para assistentes sociais que atuam como coordenadores e motoristas.
Os trabalhos de apresentação tiveram início às 14h, apenas com as presenças do vereador Mehde Meidão, da secretária Marli Pignatari e de funcionários da Secretaria de Assistência Social. Pouco depois, Silvio Carvalho, Walter dos Santos, Douglas Lisboa, Osmair Ferrari, Edilson Pereira e André Figueiredo se juntaram à audiência.
O vereador Douglas questionou sobre como está o pedido, feito no início do ano passado, sobre os assistentes que exercem coordenação de Creas (Centro de Referência especializado em Assistência Social), Cras (Centro de Referência em Assistência Social) e acolhimento, para que tenham direito ao recebimento de uma gratificação salarial. A questão foi motivada pois, segundo ele, esses profissionais exercem trabalhos administrativos e têm grande responsabilidade no atendimento das unidades.
Marli Pignatari afirmou que conversou recentemente com o prefeito Junior Marão e com o departamento financeiro da Prefeitura sobre o tema. Foi elaborada uma minuta favorável à gratificação, e o projeto agora será avaliado pelo Poder Executivo. “A Prefeitura vai analisar e, se for de acordo, será encaminhado para ser votado pela Câmara. Se for aprovado, será liberado. Mas primeiro tem que passar pelo Executivo. Nada mais justo que recebam por esse cargo que exercem”.
A gratificação também atende os motoristas da Secretaria de Assistência Social. “Os motoristas lidam com todo o tipo de situação no dia a dia. No caso dos coordenadores, não tínhamos essa quantidade tão grande de atendimento nas nossas unidades há dez anos como é hoje. Várias e importantes responsabilidades são assumidas pelo profissional que coordena. Ficou sem regularizar o papel dele, que não atende apenas a população como assistente social, mas pelo lado administrativo e financeiro do trabalho”, explicou a secretária.
Coopervinte
O vereador Edílson mostrou preocupação com a Coopervinte, cooperativa de material reciclável. Segundo ele, os cooperados estão com rendimento menor, de R$1100 mensais para R$800. “Os cooperados reclamam de estar bancando a situação da saúde pública”. A situação acontece porque atravessadores estariam pagando mais aos catadores pelo material reciclável e questionou se o Executivo não poderia ajudar a bancar uma ajuda à cooperativa, para aumentar a renda dos catadores. Marli afirmou que, financeiramente, a Prefeitura não poderia intervir. “O que podemos fazer é ajudar com instrução. O poder público não pode injetar dinheiro porque é uma empresa”.