Secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Vicentini, contou como a Administração reduziu gastos
Isabela Jardinetti
No fim do ano passado, a Prefeitura de Votuporanga teve que tomar algumas decisões para poder fechar o ano sem sufoco financeiro. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Mendes Vicentini, contou quais foram as medidas que a Administração teve que tomar.
“Em Votuporanga, o pagamento de funcionários e 13º está em dia. O que houve foi uma redução em investimentos como algumas obras em que a Prefeitura tinha que dar uma contrapartida, então reduziu a velocidade desses seguimentos”, disse.
Ele contou que internamente, os funcionários também colaboraram com a redução de despesas, como material de escritório, entre outros. “Passamos dentro do que a contabilidade tem como correto, houve alguns atrasos de pagamentos, mas se recompõem agora com a arrecadação o IPVA e depois vem o IPTU, e aí conseguimos recuperar esse atraso. Mas que houve, houve, mas não tão grande quanto em outras Prefeituras que estão no vermelho”.
O secretário disse que a Prefeitura vive basicamente da arrecadação de alguns tributos. O primeiro é o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação).
“A vida de uma empresa e do comércio pujante como temos garante a arrecadação de ICMS para a Prefeitura, a vinda desse imposto é feita da seguinte forma: a cidade repassa para o governo do estado, que o divide da seguinte forma: fica com 25% desse valor e redistribui para os municípios de acordo com o que cada um deles arrecada”.
Depois do ICMS vem o fundo de participação dos municípios, que é o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Em seguida o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que fica 50% da arrecadação para a cidade e depois o IPTU (Imposto Territorial Urbano).