Assim que acabar este contrato, a Prefeitura deve dar início à outra etapa com a intenção de solucionar o problema de buracos
Leidiane Sabino
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O andamento do serviço de recapeamento em Votuporanga foi explicado na manhã de ontem pelo secretário municipal de Obras, Waldir Petenucci, no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade. Ele comentou as razões para a demora em iniciar o trabalho e também destacou que este procedimento deve resolver quase a totalidade dos problemas das vias da cidade.
“O recapeamento até que enfim começou na segunda-feira. Tivemos um transtorno muito grande com a empresa vencedora da licitação, que deveria ter começado o trabalho em novembro do ano passado, como não fez nada, o segundo concorrente foi nomeado para dar início ao serviço. Primeiro, serão atendidos Distrito Industrial, bairro Pozzobon e depois outros pontos do município, como Vila Ana, Parque das Nações, Jardim Morini, Paineiras, Cecap II e San Remo”, destacou Waldir.
Assim que acabar este contrato, a Prefeitura deve dar início à outra etapa com a intenção de solucionar quase que totalmente o problema com buracos nas ruas da cidade, atendendo cerca de 30% da pavimentação de Votuporanga. Além disso, o tapa-buraco é feito onde não há necessidade de fazer o recapeamento.
A previsão de conclusão da primeira etapa é para o final deste ano. “É muito serviço e são máquinas lentas. Além disso, tem lugar que precisa fazer proteção, o trabalho deve ser bem feito. Temos uma equipe de engenheiros acompanhando diariamente”, destacou o secretário.
A massa utilizada é a CBUQ, que é quente. “Se chove, tem choque térmico e ela endurece. Não pode ter poça de água. Já a lavagem da rua é permitida e indicada para tirar o pó, é um preventivo para que a massa agregue sem problemas. Fazendo tudo certo, a durabilidade é de anos”, contou Waldir.
De acordo com o secretário, se o trabalho fosse executado em linha reta e sem interrupções, daria para fazer em média 10 quarteirões de recapeamento por dia. Hoje, o trabalho é acompanhado pela equipe de engenharia da Prefeitura e também pela Saev, que precisa aparar as árvores e verificar as caixas de tubulações.
São seis máquinas e 12 pessoas disponíveis pela empresa para percorrer e recuperar as ruas de Votuporanga, que foram indicadas pelo engenheiro Luis Carlos Arantes.
Waldir explicou que o ano de 2014 foi atípico, com Copa do Mundo e eleição. “Tivemos que colocar de 20 a 25 toneladas de massa asfáltica para a estrada do 27, a vicinal Adriano Pedro Assi, todo mês. O pregão para esse tipo de produto se encerrou em setembro, por causa da eleição, houve falta de matéria prima; depois do período eleitoral, vieram as férias coletivas das empresas fornecedoras de massa”, contou.
A Prefeitura montou também duas equipes de tapa-buracos, que trabalham ininterruptamente até de sábado. A partir da semana que vem, uma equipe vai para a estrada do 27 e outra fica na cidade.
Estrada do 27
Segundo Waldir Petenucci, o governo do Estado de São Paulo assumiu compromisso de até o final do ano ajudar a reforçar a equipe de melhoria na Estrada do 27.
“São 300 toneladas de massa asfática que a nossa equipe vai espalhar lá nos próximos dias, mas não vai resolver o problema, é apenas temporário. A pista não tem acostamento. Tem que fazer a reforma do local para a base ser maior e tem que fazer toda a lateral também. Um investimento em torno de R$30 milhões. Sem a ajuda do governo do Estado fica muito difícil”, finalizou Waldir.