No período de um mês, dez pulgas depositam mais de 15 mil ovos no ambiente, então os insetos jovens saem à procura dos animais
Da Redação
Com a chegada do verão os parasitas como pulgas e carrapatos, têm mais facilidade de se proliferar, isso pelo clima quente e úmido que é o ideal para que a fêmea ponha seus ovos e se reproduzam.
No período de um mês, dez pulgas depositam mais de 15 mil ovos no ambiente, sendo que entre oito e dez dias as pupas (casulos) eclodem e as pulgas jovens saem à procura dos animais, por isso, é necessário manter todo o cuidado com os animais de estimação, pois ainda não existem vacinas para prevenir a doença, apenas alguns cuidados que podem ser tomados, para tentar diminuir os riscos dos pets serem atacados por esses parasitas.
O veterinário João Antonio Brotos Junior, explicou para o jornal A Cidade, alguns passos a se seguir para tentar livrar os animais desses parasitas. “Como não existe uma prevenção por vacina, o ideal é usar os produtos que estão no mercado como, coleiras, produtos “pour-on” ( aplicamos no dorso dos animais ) hoje já encontramos medicamentos (que não são venenos) via oral que podem proteger o animal e eliminar por um período de até 90 dias. Já para o combate no ambiente é necessário que a casa ou apartamento tenha um controle semanal com o auxílio de produtos específicos para este combate, lembrando que produtos agrícolas (Herbicidas e Pesticidas) jamais devem ser utilizados no ambiente bem como nos próprios animais, pois o risco de morte é muito grande”, disse.
Além de trazer incômodos como alergias e coceiras, a pulga também pode transmitir doenças graves aos animais e seres humanos. Cães e gatos infectados podem contrair o dipylidium caninum, parasita que ataca o intestino e causa diarreia, com consequente perda de peso. Ambos também podem ter processos alérgicos desencadeados como a dermatite alérgica à picada de pulgas (DAPP), além de anemia e estresse. Em se tratando de carrapatos, os animais podem apresentar doenças como a erliquiose, a babesiose e a hepatozoonose, patologias que, quando não tratadas, atacam os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, trazendo consequências mais graves ao pet.
“Todas estas doenças podem ser evitadas a partir de uma conduta preventiva, porém, se o animal já estiver infectado, é importante que ele receba um tratamento adequado até eliminar totalmente o problema, evitando assim consequências mais graves”, completou o veterinário.
Outras Doenças
Mosquitos também são transmissores de doenças aos pets, como por exemplo, a Leishmaniose e a “Doença do Coração” (Dirofilariose). Esta última tem maior incidência em áreas litorâneas.
As moscas cujas larvas causam bernes e bicheiras também se reproduzem mais no verão. O recomendo é ter cuidado com ferimentos e lesões de pele exposta, sempre leve o seu animal de estimação ao veterinário para uma consulta e tratamento adequado. É importante manter o ambiente limpo para evitar a proliferação de insetos. As micoses de pele também aumentam consideravelmente em épocas quentes e úmidas.