Por enquanto, não há outra chapa concorrente; escolha de nova diretoria acontece no dia 27 de fevereiro, das 8 às 17h
Leidiane Sabino
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O Sindicato Rural de Votuporanga agendou para o dia 27 de fevereiro a eleição de sua nova diretoria, que acontecerá das 8 às 17h, em sua sede. O mandato tem a duração de três anos e começa a valer a partir de 19 de março deste ano. Uélinton Garcia Peres, professor aposentado, já pediu o registro de sua candidatura, por meio da chapa União Rural, até o momento, ele não tem concorrente. Novas chapas podem ser inscritas até 3 de fevereiro.
Vice-presidente por duas vezes, na diretoria de José Emílio Menoia, Uélinton nunca foi presidente da entidade. Ele explicou que aceitou o desafio de tentar se eleger porque o atual presidente, José Emílio Menoia, está com problemas de saúde.
O Sindicato Rural de Votuporanga tem cerca de 100 filiados, incluindo os da cidade e os de Álvares Florence, Valentim Gentil, Parisi e Cosmorama. Podem votar na eleição os que estiverem em dia com a contribuição e ter pelo menos dois anos de participação no sindicato.
Uélinton explicou que, além de manter o patrimônio da entidade, o novo presidente deve continuar oferecendo os serviços de declaração de renda dos sócios, ITR (Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural), recadastramento do CCIR (Certificado de Cadastro do Imóvel Rural), demonstração da movimentação de gado, declaração de vacina, emissão de segunda via da CNA (Contribuição Nacional da Agricultura), cadastro de arrendamento e parceria, CAR (Cadastro Ambiental Rural), e assistência jurídica e veterinária.
Produtor rural
Uélinton explicou que o momento atual é de muitas dificuldades para os produtores rurais. “Além da falta de chuva, há muitos tributos cobrados do agricultor e também falta incentivos do governo para a área. Ainda estão falando que vai aumentar o preço do combustível, o que vai encarecer a produção”, disse.
O candidato disse ainda que o preço da borracha caiu e tem usinas com pagamento atrasado para os donos de terras arrendadas. “Há ainda um outro problema, está em estudo a exigência do emplacamento de tratores e maquinários novos. Tudo isso dificulta o trabalho”, comentou.