Jura e Meidão cobram instalação por parte de empresa responsável; Itamarati diz que no momento, não há condições financeiras
Jura e Meidão buscam por uma solução para a população
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
O vereador Mehde Meidão, presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara Municipal, e o vereador Jurandir Benedito da Silva, o Jura, reuniram a imprensa na manhã de ontem para cobrar definições sobre a instalações de coberturas em todos os pontos de embarque e desembargue do transporte coletivo. Segundo eles, consta em edital que a responsabilidade é da empresa que administra o transporte coletivo. Por outro lado, o Expresso Itamarati respondeu respeitar o contrato, mas que no momento não possui condições e disponibilidades financeiras para tais investimentos.
Uma solicitação foi enviada ao Ministério Público, ao promotor Eduardo Boiati, e também à Prefeitura Municipal. Os vereadores apresentaram como argumento o que diz o edital de concorrência para o transporte coletivo, com relação à construção dos pontos de paradas. “A concessionária fica autorizada a construir e conservar, nos pontos em que se verificar maior concentração de passageiros, abrigos para melhor segurança e comodidade dos seus usuários”.
O texto prossegue afirmando que os abrigos serão construídos pela concessionária, mediante planta-padrão, fornecida pelo Poder-concedente, dentro dos requisitos estéticos, práticos e de baixo custo financeiro, obedecendo escala de prioridades e disponibilidades financeiras da concessionária.
Para Meidão, fica clara que a responsabilidade de implantar os abrigos é inteiramente do Expresso Itamarati. “Levamos ao conhecimento do MP a situação dos pontos descobertos e pedimos providências. Com a chuva, o passageiro molha, com o sol, queima, e a população é sacrificada. E no contrato consta que a empresa tem que cobrir esses locais. São 252, e apenas 14 estão cobertos”, opinou.
Por sua vez, Jura lembrou que desde 2001, são mais de 200 indicações de vereadores, com intuito de cumprir o que está no edital, que define os requisitos para a empresa que vencer a licitação, onde está clara a responsabilidade na instalação dos abrigos. “Quando entra na licitação, tem a informação do ônus e do bônus. O objetivo nosso é provocar e chamar o Itamarati para uma mesa e conversar. Precisamos de um cronograma de instalação. Mesmo se não der para fazer todos, mas é algo que precisa ser mudado”, disse Jura.
Itamarati
Em nota divulgada à imprensa, o Expresso Itamarati informou que o contrato de concessão, diz que a construção dos referidos abrigos deve obedecer escala de prioridades e disponibilidades financeiras da concessionária. “Assim sendo, e considerando que embora reajustada a tarifa recentemente, o contrato ainda continua com defasagem tarifária, e, em consequência, para o momento não há condições, nem disponibilidades financeiras para suportar tais investimentos”, informou.