Na semana passada, Meidão deixou uma reunião na Câmara sem o fim da mesma e sem dar explicações
Meidão reitera que não faltou com respeito
Fábio Ferreira
Fabio@acidadevotuporanga.com.br
Durante a sessão da Câmara de Votuporanga, a polêmica entre o vereador Mehde Meidão e o capitão Édson Fávero da Polícia Militar foi reacesa pelo vereador Edílson do Santa Cruz. Ele atacou a postura do colega da Casa de Leis e propôs que um manifesto de desagravo seja encaminhado ao militar. Nove vereadores assinaram o documento que deve ser entregue ao capitão.
Meidão, por sua vez, se defendeu dizendo que não faltou com respeito a ninguém e que foi interrompido pelo capitão em seu questionamento ao secretário de Trânsito, Transporte e Segurança Alberto Casali. “Eu quero relembrar que quem marcou esta reunião fui eu, e essa Casa nunca foi tão desrespeitada como naquele dia. A pergunta foi feita ao secretário de Trânsito e o capitão, com sua arrogância, não deixou ele responder ao questionamento”.
Na tribuna, Edílson relembrou o episódio e lamentou a postura de Meidão, que segundo ele “denigre a imagem da Casa de Leis perante a população”. O vereador do PDT também acusou que esse tipo de atitude de Meidão é normal em reuniões com colegas do Legislativo. “Ele tem o costume de chamar nós, colegas da Câmara, de palavras de baixo calão. Ele precisa mudar e ter mais respeito” esbravejou Edílson.
Os vereadores Jura, do PT, e Silvão, do PSDB, também comentaram sobre o caso em seus discursos. Jura disse que não contesta a pergunta de Meidão, mas reprova a atitude do colega de deixar a reunião naquele momento. Silvão apenas falou sobre a importância da reunião para que os números do trânsito da cidade fossem expostos.
Relembre o caso
Uma reunião na quarta-feira passada levou à Câmara Municipal o secretário de Trânsito, Transporte e Segurança, Alberto Casali e o capitão da Polícia Militar Édson Fávero. O encontro, convocado pelo vereador Meidão, seria para debater medidas que estão sendo tomadas no trânsito local.
Após o vereador Meidão questionar o secretário da seguinte forma: “aquilo que fizeram na rua Bahia é uma lombada ou pista de skate?”, o capitão da PM interrompeu e pediu mais sutileza no questionamento, “vamos conversar em um limite aceitável. Nós autoridades temos que nos respeitar”. Após a fala do militar, o vereador se levantou e deixou o plenário sem dar explicações.