Ao final, com o projeto aprovado, alguns vereadores voltaram à tribuna para fazer declaração sobre os seus votos
Douglas Lisboa foi um dos únicos que votaram a favor que justificou o voto
Douglas Lisboa foi um dos únicos que votaram a favor que justificou o voto. Segundo ele, a discussão no momento não era para a criação de novos cargos, mas um projeto de lei enviado pelo Poder Executivo suplementando o orçamento da Câmara. Segundo Douglas, cabe aos vereadores futuramente discutir sobre onde o dinheiro será aplicado. “Estamos abrindo crédito à Câmara, e não criando cargos. São duas leis distintas. Se posteriormente, a votação dos cargos for colocada em pauta, e não conseguir aprovação, poderemos devolver os R$140 mil ao Executivo. Não significa que esse dinheiro será gasto”, disse Lisboa. Osmair Ferrari retrucou o colega, e disse que “todos os vereadores sabem que, na prática, se trata de criação de cargos”.
Ao final, com o projeto aprovado, alguns vereadores voltaram à tribuna para fazer declaração sobre os seus votos. Para Jura, após a votação apertada, “dá para ter uma noção de como vai ser o processo de votação da criação de cargos”. Para Jura, a votação apertada, com seis votos contra, e sete a favor, é “um demonstrativo para a sociedade que há posições contrárias ao que está acontecendo na Câmara. As vísceras do Poder Legislativo serão expostas a partir de agora” declarou.
Douglas Lisboa também se manifestou novamente. Ele disse que projetos de crédito suplementar do tipo são corriqueiros na Câmara e que votou de forma técnica, ou seja, pensando na abertura de crédito, e não na criação de cargos, conforme diz o texto. “Votei corretamente”, afirmou. Ao que tudo indica o projeto para criação de novos cargos no Legislativo deve ir à votação nas próximas semanas.