Foram registradas 4.934 infrações no município; enquanto o aparelho da cidade vizinha flagrou 93 em excesso de velocidade
Intenção do DER com os aparelhos é fazer com que motoristas respeitem a velocidade permitida
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Estado de São Paulo colocou em funcionamento os radares instalados na rodovia Euclides da Cunha em Votuporanga e Fernandópolis no mesmo dia, 8 de janeiro de 2015. Daquela data até o momento, o aparelho local flagrou 53 vezes mais motoristas em excesso de velocidade que o da cidade vizinha.
Segundo o DER, foram aplicadas 4.934 multas no quilômetro 516 da SP-320, em Votuporanga, e 93 no quilômetro 551, em Fernandópolis.
Nos dois locais a velocidade máxima permitida é de 110 quilômetros por hora para veículos leves e 90 para os pesados.
O aparelho da rodovia Péricles Belini (SP-461), localizado no quilômetro 127, também foi ligado no mesmo dia e multou até o momento 1.658 motoristas. Esta via tem apenas um radar e a velocidade máxima permitida é de 80 quilômetros por hora.
Questionado sobre a grande diferença entre a quantidade de infrações entre uma cidade e outra, o DER explicou que é preciso levar em consideração uma série de fatores, como o VDM (Volume Diário Médio), que aponta o tráfego da via, de acordo com dados de 2013, o VDM da Euclides da Cunha no trecho de Votuporanga era de 11.307 veículos, em Fernandópolis, de 6 a 8 mil e na Péricles Belini, no KM 127, de 3.395 veículos. Além disso, há a possibilidade de ter faltado energia elétrica em alguns dos dias no aparelho de Fernandópolis. Ou, por fim, os motoristas que passaram pela cidade vizinha podem ter passado pelo local com mais cautela e com atenção às placas de sinalização.
Segundo o DER, o papel fundamental dos equipamentos não é multar, mas fazer com que os motoristas dirijam de acordo com a velocidade permitida nas vias. “Nossa intenção é evitar acidentes”, destacou por meio de sua assessoria.
De acordo com o DER, os radares se fazem necessários, pois estudos técnicos apontaram os pontos de maior desobediência aos limites de velocidade. Os equipamentos foram homologados pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
O DER destacou ainda que as vias encontram-se bem sinalizadas, com placas indicando o limite de velocidade e a fiscalização eletrônica.