Audiência para o caso está marcada para o dia 25 de maio, às 14h, no Fórum de Votuporanga
Leidiane Sabino
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Juliana Rodrigues de Souza recebeu na tarde de ontem uma cópia do laudo realizado pelo Núcleo de Odontologia do Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Com a possibilidade de seu filho de um ano de idade ter sido mordido em uma creche de Votuporanga por um adulto, ela deseja justiça.
A audiência para o caso está marcada para o dia 25 de maio, às 14h, no Fórum de Votuporanga.
O laudo recebido por Juliana informa o seguinte: “As fotografias impressas encaminhadas pela Autoridade Policial denotam uma imagem compatível com a ação de arcos dentários humanos, porém pela ausência de escala de mensuração apropriada, fica prejudicado qualquer tipo de manifestação pericial quanto aos arcos dentais de indivíduo adulto ou de criança. Com relação às fotografias encaminhadas pela EPML/Votuporanga, apesar de prejudicadas pelas marcações e de poucos vestígios devido ao desaparecimento da lesão, as características morfológicas dimensionais dessas marcas, verificadas por meio de medições realizadas com escala apropriada, efetuadas pelo médico legista, sugerem tratar-se de marca de mordida compatível com ação de arcos dentais constituído de elementos dentários permanentes. Entretanto, devido à exiguidade dos pontos marcados com a escala, não é possível o confronto com os arcos dentais de um possível suspeito”.
O menino de um ano de idade recebeu uma mordida no dia 31 de outubro do ano passado, possivelmente no Cemei “Maria Lygia Bertoncini Leite, onde estudava. Pelas imagens das câmeras da escola, a mãe do menino apontou na delegacia a possível agressora, que foi ouvida.
No início de fevereiro deste ano a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, finalizou a sindicância que investigava a mordida no menino. A Administração Municipal informou que o processo foi arquivado por falta de provas, já que as imagens das câmeras de segurança não mostram ninguém mordendo a criança e todas as testemunhas foram unânimes em afirmar que não viram ninguém que pudesse ter praticado o ato.