As coleiras repelentes ao mosquito-palha, transmissor da leishmaniose visceral, são produzidas à base de deltametrina 4% e disponibilizadas gratuitamente à população canina
Segue até o próximo dia 30 a terceira etapa do encoleiramento de cães contra a leishmaniose. Nesta fase final, as atividades continuam até o dia 17 de abril na Praça São Bento, das 8h às 12h30.
O cronograma da terceira etapa, que foi iniciado pelos bairros da zona norte e, em seguida, partiu para as regiões sul e oeste de Votuporanga, beneficiou aproximadamente 3,5 mil cães.
Nos dias 22, 23 e 24 de abril, a programação se estenderá também para o distrito de Simonsen e Vila Carvalho, das 8h às 12h30. Em Simonsen, o procedimento será ao lado do Consultório Municipal “Joaquim Belarmino Vieira” e no Centro Comunitário da Vila Carvalho. Já entre os dias 25 e 30 de abril, o encoleiramento volta para a Praça São Bento, no mesmo horário.
As coleiras repelentes ao mosquito-palha, transmissor da leishmaniose visceral, são produzidas à base de deltametrina 4% e disponibilizadas gratuitamente à população canina, por meio de programa desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde por meio do Secez - Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, Unifev do IAL (Instituto Adolfo Lutz) e Ministério da Saúde.
Na primeira e segunda etapas foram distribuídas pouco mais de 16 mil coleiras. “Os moradores devem colaborar com o controle da doença. Devemos ter consciência de proteção dos animais e dos seres humanos”, complementa. A expectativa é que a campanha abranja todos os cães da cidade, totalizando 17.931 cachorros, de acordo com o último Censo Canino realizado em 2014.
O veterinário do Secez, Élcio Sanchez Estevez Júnior, pede a participação da população para que os casos de leishmaniose em cães e, consequentemente, em humanos sejam reduzidos. “Atualmente a forma mais segura de prevenção da leishmaniose nos animais é o uso da coleira repelente. Constatamos após as duas etapas do encoleiramento uma queda significativa no número de cães doentes. Em 2012, o índice de positividade que era de 29,7%, caiu para 7% em 2014”, destacou o veterinário.