Douglas Lisboa diz que anúncios são obrigatoriamente expostos a crianças e adolescentes nas ruas de Votuporanga
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O vereador Douglas Lisboa voltou a discutir a proposta de proibir os anúncios de shows eróticos em outdoors de Votuporanga. Ele alega que, além da exposição destas imagens ser proibida a crianças e adolescentes, elas servem para anunciar eventos de um estabelecimento de outra cidade.
“Existe uma casa noturna de Valentim Gentil que faz estes anúncios em Votuporanga. Combatemos este tipo de propaganda pensando nas crianças e jovens que são obrigados a se deparar com estas propagandas em pontos estratégicos da cidade. Mesmo que haja a proibição na lei desta exposição a crianças, elas acabam sendo obrigados a ver, porque um outdoor é imposto à comunidade. Sei que o assunto é complexo, mas temos condições de dar um primeiro passo, que deve ser proibir as placas desses eventos eróticos”, falou.
Há dois anos, o vereador apresentou um projeto na Câmara sobre o assunto, que foi rejeitado pela Casa de Leis. Douglas ficou inconformado e não aceita este tipo de divulgação na cidade.
Rejeição do projeto
Oito votos contra sete, com esta votação foi reprovado o projeto de Douglas Lisboa no ano de 2013, quando ele pediu a proibição de anúncios eróticos em outdoors da cidade.
Wartão (PPS), Serginho da Farmácia (SDD), Matheus Rodero (PMDB), Jura (PT), Osmair Ferrari (PSDB), André Figueiredo (SDD), Pedro Beneduzzi (PV), Vilmar da Farmácia (PV) negaram o projeto de lei nº152/2013, de autoria do vereador Douglas Lisboa (PSDB).
Na justificativa da proposta, Douglas alegava que o fato de existir outdoors eróticos está trazendo grandes constrangimentos a diversas famílias e munícipes. “Salientamos ainda que tal propaganda é inapropriada para os menores já que sua exposição está acessível a todos os olhos nas vias públicas”.
Na época, Douglas recebeu apoio de Edílson do Santa Cruz. “Acredito piamente que a moralidade tem que ser discutida nessa casa, fica aqui a nossa indignação por não ter passado este projeto que seria muito bom para nossas crianças”, comentou.
