Atualmente, está em execução um trabalho de recapeamento que deve atender 20 bairros da cidade, cerca de 300 quarteirões.
Leidiane Sabino
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O vereador Mehde Meidão sugeriu na sessão da Câmara do dia 3 de novembro que os recursos recebidos pelo município por meio das multas de trânsito sejam aplicados em recapeamento. Já Eliezer Casali disse que o dinheiro conseguido com a venda de imóveis também poderia ter esta destinação. A Prefeitura explicou que estas medidas não são possíveis.
De acordo com a Administração Municipal, o recurso de multas não pode ser usado para recape, assim como a venda de imóveis. O Tribunal de Contas entende que o dinheiro da comercialização de bens deve ser utilizado para investimento.
A Ouvidoria Municipal informou que 195 solicitações de tapa-buracos foram feitas neste ano, sendo que 159 já foram atendidas, o que resulta em 81,54% solucionados.
Segundo a Secretaria de Obras, foram usadas 620 toneladas de massa asfáltica para tapa-buracos neste ano, totalizando R$ 107 mil.
Quando a rua está em situação muito desgastada, há a opção do recapeamento, ao invés do tapa-buracos. O secretário de Obras, Waldir Petenucci, explicou que o serviço de tapa-buracos é pontual, ao contrário do recapeamento, que é feito quando toda a extensão da rua está com buracos e o leito não tem mais condições de receber tapa-buraco. “Temos uma equipe que percorre os bairros para checar as necessidades”, afirmou.
Atualmente, está em execução um trabalho de recapeamento que deve atender 20 bairros da cidade, aproximadamente 300 quarteirões. O investimento chega a R$ 9 milhões para atender a todo o programa.