Demissões superam contratações pelo terceiro mês seguido; Votuporanga é um dos poucos municípios com saldo positivo
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
A região noroeste fechou uma sequência de três meses seguidos de demissões na construção civil. Em setembro foram cortadas 312 vagas, o que representa uma diminuição de 1,02% em relação a agosto. De acordo com o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), região encerrou o mês com 30.409 pessoas registradas na construção civil, quase mil trabalhadores menos que em junho quando 31.311 tinham carteira assinada. Na contramão do problema, está Votuporanga, que conseguiu números positivos.
Votuporanga destacou-se criando novos empregos em setembro. Foram 32 contratações em setembro o que representa aumento de 2,08% em relação a agosto. A cidade tem agora 1.568 trabalhadores registrados.
Também entre os municípios de raros casos positivos está Fernandópolis. Foram 20 trabalhadores contratados em setembro elevando para 901 o total de empregos formais no setor. O aumento em relação a agosto foi de 2,27%.
No município de Rio Preto as demissões entram no terceiro mês seguido. Em setembro foram cortadas 105 vagas fazendo com que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor caísse para 12.631. A queda em relação a agosto foi de 0,82%.
Em Catanduva o mercado de trabalho está ainda mais recessivo. Desde fevereiro a cidade mais demite que contrata. Em setembro foram 67 postos de trabalho fechados fazendo com que o total de trabalhadores empregados formalmente na cidade caísse para 1.397. Em janeiro, único mês do ano em que houve criação de novos empregos, Catanduva somava 1.665 pessoas no setor.
Em Araçatuba o mês de setembro foi o segundo do ano em que as demissões superaram as contratações, mesmo cenário que aconteceu em julho. Em setembro 80 vagas de trabalho foram cortadas, o que representa queda de 2,18% em relação a agosto. A cidade tem 3.957 pessoas trabalhando no setor.
Andradina teve 8 demissões em setembro, queda de 1,26% em relação a agosto totalizando agora 626 trabalhadores no setor.
Birigui também teve mais demissões que contratações. Foram cortadas 82 vagas, o que representa queda de 7,01% em relação a agosto e diminuindo para 1.088 o total de trabalhadores na construção civil.