Provedor Luiz Fernando Góes Liévana, prefeito Junior Marão e a secretária de Saúde, Fabiana Parma, estiveram ontem em Rio Preto
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
A Santa Casa de Votuporanga continua em busca de dois importantes investimentos, a instalação da UTI II e o retorno do serviço de neurologia/neurocirurgia. Para reforçar ao governo do estado a necessidade destes serviços no município, o provedor do hospital, Luiz Fernando Góes Liévana (Torrinha), o prefeito de Votuporanga, Junior Marão e a secretária Municipal de Saúde, Fabiana Parma, foram no DRS XV – Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto para discutir as duas necessidades.
Torrinha disse que a reunião de ontem foi produtiva e o município dá encaminhamento à luta para o retorno da neurologia e instalação da UTI II. “O estado precisa nos garantir o custeio, sozinhos, não temos verba”, disse.
Ficou agendado novo encontro para o mês de janeiro do ano que vem para dar continuidade às negociações.
A UTI II da Santa Casa de Votuporanga, pronta desde o início do ano, contará com dez leitos e complementará a necessidade que o hospital possui para terapia intensiva. O valor estimado da construção e mão de obra foi de R$ 540 mil, sendo R$ 315 mil angariados por meio de eventos beneficentes, como a 3ª Noite Premiada e o 4º Jantar Amigo da Santa Casa e a contrapartida de R$ 200 mil de emendas do governo estadual. No momento, a instituição está aguardando a reavaliação do Governo do Estado de São Paulo para a liberação de recursos financeiros para a aquisição dos equipamentos (que estão orçados em R$ 1,4 milhão), já que a possibilidade desse repasse já foi levantada anteriormente. Após a liberação desse crédito, a Santa Casa necessita ainda de quatro meses para dar andamento na compra e instalação de equipamentos e iniciar o funcionamento do serviço. Vale ressaltar ainda que a unidade será mais um passo importante para o retorno do serviço de neurologia do hospital.
Neurologia/neurocirurgia
Os serviços de neurologia e neurocirurgia estão suspensos desde julho de 2012 na Santa Casa de Votuporanga. O hospital disse, porém, que o retorno destes atendimentos é uma grande expectativa para toda a diretoria da instituição, diante da importância desses serviços para a população. Para isso, o hospital está buscando maneiras de reunir os recursos financeiros necessários para retomá-lo, pois não basta apenas reativá-lo, mas sim, ter condições financeiras para mantê-lo, visto que a instituição é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que sobrevive basicamente da prestação dos atendimentos prestados, principalmente, ao SUS – Sistema Único de Saúde e de campanhas de arrecadação de recursos.
A Santa Casa precisa de R$ 370 mil mensalmente para manter o serviço e encaminha uma média de 20 pacientes por mês a outros Hospitais que são referência.