Caso completa um mês com duas prisões realizadas pela polícia
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
O caso da família de Olímpia encontrada com sinais de execução em Votuporanga completou um mês, desde o desaparecimento. Isso porque, no dia 28 de dezembro, Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, saíram de Olímpia supostamente para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher, e nunca mais voltaram.
Dois dias após o desaparecimento de Anderson, os familiares receberam a notícia de que o sinal do celular dele havia sido detectado em Votuporanga. Foi por aqui que os corpos foram encontrados, com sinais de execução, por um morador que passava por um canavial.
O veículo da família foi localizado no canavial, com evidências de ter sido alvejado por tiros. O homem estava caído fora do carro, com sete ferimentos causados por disparos. A mãe e a filha estavam dentro do veículo.
A equipe de investigação comandada pelo delegado Tiago Madlum, em menos de um mês, conseguiu trazer a primeira resposta e evidências sobre o crime que aconteceu na cidade. O primeiro preso, no dia 18 de janeiro, deu a ponte para que a polícia chegasse em um segundo envolvido na noite de anteontem.
A mulher foi atingida por 13 disparos, enquanto a adolescente de 15 anos recebeu quatro tiros e foi encontrada sem vida debaixo do banco do carro. No local, foram encontradas munições intactas e cartuchos deflagrados, todos do calibre 9 milímetros.
Antes do desaparecimento da família, uma chamada para o 190, o número de emergência da PM, foi identificada a partir do celular da adolescente, mas não foi completada. Durante a investigação, a polícia também descobriu que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime.
Os corpos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal). Não houve velório, mas os enterros ocorreram em 2 de janeiro, no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia.
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