O ex-prefeito Pedrão prega, muito à vontade, que democracia e liberdade se confundem. Concordo plenamente com ele e, digo mais, é por este motivo que sempre participei da política. E, tem mais, mesmo durante o regime militar, com todos os obstáculos que existiam em campanhas, consegui me dirigir ao público, em palanques, por toda nossa região, criticando os governos de então em relação à falta de atenção com nossas necessidades. Como não "chutei" botas de ninguém, fui entendido e respeitado nas opiniões.
E, democracia é o direito de todos os candidatos, a qualquer cargo, irem a qualquer cidade pleitear o voto e difundir suas ideias e objetivos, sempre educadamente, claro. Ao povo cabe julgar se o candidato está sendo sincero ou não e, se apenas está "catando milho na roça de outros". Visto assim, devemos torcer para que a democracia continue imperando e a educação política melhorando cada vez mais.
Aqui em Votuporanga está ficando muito difícil para os aventureiros virem fazer promessas. Nossa população sabe o que quer e está acostumada a realizações. Votuporanga não está na fase do "se", como algumas outras cidades estão; Votuporanga está na fase das coisas acontecendo: na construção civil, nas obras que a Prefeitura está realizando, no arrojo da iniciativa privada, na dinâmica de muitas associações locais e, melhor, na demonstração de autoestima da população.
Um grande exemplo disto tudo, foi o que acorreu na Associação Comercial, no dia da posse do novo presidente. Os discursos recheados de sentimentos, emocionados e alegres, foram a demonstração daquilo que acontece com a nossa grande união de esforços. O Manoel Anzai fez inveja aos grandes oradores e como um arauto da alegria, com o peso moral que possui, falou, e só faltou cantar, que a cidade é unida e forte, que seus líderes estão irmanados no esforço de um desenvolvimento que satisfaça os anseios dos seres humanos que convivem por aqui. As palavras do Nelson Gorayeb, do Dr. Antonio Carlos Francisco, do nosso deputado Dado, do prefeito Juninho, do Osvaldo de Carvalho e do novo presidente Marquinhos, fizeram com que os presentes ao evento se sentissem orgulhosos da cidade onde vivem. Tudo isso, porque temos um belo passado e, porque, repetindo, não estamos na fase do "se" e, sim, do acontecendo.
E, por falar em acontecendo, não dá mais para esperar o inicio das obras da Euclides da Cunha. Não dá mais para ler notícias sobre acidentes. O Serra fez a licitação, o Goldman quer a obra e até passou constrangimento porque a mesma não foi iniciada. Será que a culpa não é do secretário? Se não for dele é da equipe e, se é da equipe, então, é dele como chefe. Interessante, não? Por aí a gente percebe a falta que faz um representante nosso lá em São Paulo.
E, falando um pouco dos amigos de nossa cidade que se foram para os céus, às vezes pessoas muito simples, outras vezes pessoas que tiveram funções importantes, porém, todos, e cada um a sua maneira, defendendo nossas causas, posso adiantar que o prefeito está comprometido em fazer um monumento às famílias pioneiras. Parece-me que vai resgatar um projeto do saudoso ex-prefeito Nabuco e ali gravar os nomes das famílias que vieram para cá no começo da cidade. Assim os nomes dos saudosos votuporanguenses Altino Ferreira e Walter Muller, também estarão lá.
Votuporanga não é "Se", Votuporanga é: Acontece.
Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados