Perguntado a Napoleão Bonaparte quando deveríamos educar a criança, sabendo da importância da resposta, sem titubear ele respondeu: “vinte anos antes dela nascer”. Célebre raciocínio. Se tivéssemos sido educados dessa forma seríamos cidadãos livres e conscientes, jamais precisaríamos competir de forma tão rudimentar e animalesca como têm feito os candidatos à presidência da república. Ambos perderam a postura de sobriedade, aliás, um deles totalmente apolítico nem sabe o que é isso. A todo instante desafiam-se entre si com verbetes inadequados, vocabulário esdrúxulo e deslavadas mentiras. A candidata até precisa de assessoria para dialogar, já que seus antecedentes não acrescentaram linguajar adequado. Mentem escabrosamente e prometem realizações utópicas que não serão cumpridas. Assim como não cumpriram com suas promessas tantos outros políticos que sempre prometeram e nos enganaram. Em tempos passados cansamos de ouvir, que se eleitos, iriam regularizar e incrementar o sistema de saúde, da educação, da moradia, do emprego, da previdência e tantos outros setores que se encontram em lástimas condições. No entanto esses setores continuam remendados e seus usuários cada vez menos atendidos. Só investem naquilo que os custos dos investimentos podem gerar facilmente superfaturamento. Corrupção ativa e passiva rola por este país tão soberano e tão cheio de injustiças. O verbo prevaricar continua sendo conjugado por todos os cantos. Até parece que cumprimos pena sentenciada pela ignorância a continuar deitados eternamente em berço não tão esplêndido. Precisamos projetar uma nação livre, onde cada um e todos se sintam orgulhosos de serem brasileiros. Não queremos partidos políticos resistentes, inatingíveis, queremos uma nação forte e intocável. Partido político é instituição destinada a proteger uma oligarquia sem precedentes. É meia dúzia de pessoas que se promovem mutuamente fazendo rodízio de cargos e de chances de enriquecimento. Não queremos usurpadores de bens públicos, queremos pessoas íntegras dirigindo uma nação livre e promissora com responsabilidade. Precisamos zelar pelo futuro deste país, proporcionar às futuras gerações uma forma de vida digna e transparente, que sintam orgulho de comemorar a nossa história. Toda criança que está para nascer daqui a 20, 30 ou 50 anos precisa nascer com orgulho dos que aqui estiveram projetando seu mundo. Não nos basta criar filhos à nossa maneira e esquecer que os filhos dos outros também fazem parte da nação brasileira. Em caso de guerra, morreremos todos pela mesma causa. Somos filhos da Pátria Brasileira e temos como símbolo nacional a mesma bandeira. Precisamos varrer do solo brasileiro todos aqueles que não respeitam o seu povo, todos aqueles que indignamente ocupam espaços de poder usados em seu próprio benefício. Essa gente não será digna nunca de viver do nosso lado, no nosso meio e dentro da nossa família. Que a sua repugnância nas urnas seja uma arma de reconstrução de um país livre e soberano como este país nasceu para ser.
Professor M.Sc. Manuel Ruiz Filho - manuel-ruiz@uol.com.br
BLOG - http://artigosmanuelruiz.blogspot.com/