Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Incrível dia para você! É sempre uma alegria fechar a semana aqui, refletindo sobre alguns pontos relevantes em nossa vida. E, nesta semana, o assunto mais comentado é… eleição.
Neste domingo, iremos eleger o nosso prefeito! O prefeito faz parte do Poder Executivo, sendo o chefe do governo municipal. Ele é responsável por administrar a cidade, gerenciar o orçamento e decidir como serão distribuídos os recursos em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança. Além disso, ele nomeia secretários e implementa políticas públicas para atender às necessidades da população.
Também iremos eleger nossos vereadores. O vereador faz parte do Poder Legislativo e atua na Câmara Municipal. Sua função é fiscalizar a atuação do prefeito e representar a população. Os vereadores ajudam a criar, alterar e votar leis municipais que beneficiam a cidade. Assim, o papel do vereador é legislar, fiscalizar e ser o porta-voz da comunidade.
Mas por que resolvi trazer esse assunto?
-Porque estamos em um momento importante de escolhas.
-Porque, muitas vezes, colocamos nossas expectativas nas mãos de quem, na prática, não tem a responsabilidade de resolver determinados problemas.
-Porque quero que reflitamos sobre o nosso poder de escolha.
É essencial entender o verdadeiro significado dessas funções e qual é a nossa parte, porque tudo começa e termina em nós.
Confesso que sou leiga no assunto e nunca estudei política profundamente, mas acredito que vale a pena refletir sobre o que a política realmente significa e nosso papel em uma eleição.
A palavra “política” vem do grego “politiké”, originada de “polis,” que significa cidade ou comunidade. Na Grécia Antiga, referia-se à administração da cidade-Estado.
Na filosofia, Aristóteles dizia que a política deveria visar à felicidade dos cidadãos e ao bem comum. Ele afirmava que o ser humano é um “animal político” e só se sente pleno ao viver em comunidade. Platão, em “A República,” também via a política como uma forma de promover a justiça, guiada não por interesses pessoais, mas pelas virtudes humanas.
Vamos trazer isso para a nossa realidade: será que aqueles que escolhemos para administrar a cidade pensam no bem comum, na justiça e nos interesses da comunidade? Sua escolha é guiada pelos interesses da coletividade ou pelos próprios?
Temos uma tendência natural de agir com base em nossos interesses, e isso faz parte do ser humano. Olhar para o “próprio umbigo” não é necessariamente ruim; tudo tem dois lados da moeda, lembra? Afinal, se estivermos fazendo nossa parte em casa, na família, no trabalho, tudo funciona melhor, e nosso resultado impacta todos! Eu garanto! No final, tudo começa no indivíduo. Nossa vida é fruto das nossas escolhas; somos responsáveis pela nossa “colheita” diária!
Mas o que esperamos ao votar? Será que esperamos que nossos representantes resolvam problemas que são nossos? Que o prefeito ou vereador façam por nós o que é nossa responsabilidade?
Quando cada um faz a sua parte, as coisas funcionam. E, ao falar de “cada um,” estou incluindo prefeitos e vereadores, pois a população das cidades somos todos nós.
O que estamos fazendo para melhorar nossa família, nossa casa, nosso trabalho e, consequentemente, nossa cidade?
Muitas vezes, nos ocupamos de questões que não nos pertencem e saímos do nosso lugar. Cada um deve refletir: qual é o meu lugar? Qual é o meu papel? Antes de votar, pense: estou fazendo minha parte na minha família? No meu trabalho? Nos meus relacionamentos?
Geralmente, desperdiçamos energia em questões que não conseguimos resolver. Cada um de nós tem um círculo de atuação onde realmente pode fazer a diferença. Gastar energia com aquilo que não podemos mudar só nos tira do caminho e nos faz perder o foco no que realmente importa: nossa família, nosso trabalho, nosso negócio. Nossa energia e escolhas devem ser direcionadas para o que podemos resolver. O que não é nosso, libere.
Às vezes, nos envolvemos nos problemas dos nossos irmãos, pais ou amigos sem que nos peçam ajuda. É importante cuidar da nossa própria vida e permitir que cada um resolva suas questões. Afinal, cada pessoa tem sua visão do mundo, cultura, o seu tempo, a sua história! Desde que nossas ações não atrapalhem a vida do outro, está tudo bem. Desde que tenhamos compaixão, caridade e amor com todos, está tudo bem!
Lembro-me de uma fala da minha professora do quarto ano, Dona Ivone: “Sente-se em cima do seu rabo e cuide dele.” Ela dizia: “Imagine que você tem um rabo muito grande e deve sentar em cima dele para garantir que não incomode os outros. Se alguém está balançando o rabo e batendo em você, avise. Se não, fique na sua e cuide para que “o seu rabo” não invada o espaço e bata no outro. Essa historinha se encaixa bem na nossa vida: cuide do seu próprio “rabo,” cuide da sua vida, da sua família, do seu trabalho. A vida é para seguir caminhando com retidão, amor e resultados que afetam o outro. Estamos aqui para servir ao mundo com a missão única de sermos nós mesmos!
Lembra do nosso lema do ano? “Planeje ser, planeje ser você! Você é único, sua empresa é única.”
Desejo que, neste domingo, você faça uma escolha que alegre seu coração e que possamos, juntos, fazer o nosso melhor, servindo!
E, como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Antes de eleger o prefeito e os vereadores, reflita: estou fazendo minha parte na minha família? No meu trabalho? Se você está cumprindo bem essas funções, com certeza está impactando positivamente a comunidade.
Que possamos fazer o nosso papel, fazer boas escolhas, servir e progredir para um “eu” melhor, pessoas à nossa volta melhores e um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +