Como é do conhecimento de uma boa parte da população brasileira, nosso país se classifica como um dos maiores arrecadadores de impostos, porém, ao mesmo tempo, com uma das maiores cargas tributárias do mundo, a exemplo da Dinamarca, Noruega e Finlândia, estão na lista dos piores retornos por causa da elevada carga tributária, o que puxa o índice é justamente a carga de impostos.
Para consolidar de uma forma precisa este fato, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desse último domingo que o governo pretende editar uma medida provisória para aumentar a arrecadação dos cofres públicos, porém, de outro lado, sacrificando os contribuintes, especialmente os empresários e industriais que fazem parte do desenvolvimento do país em todos os ângulos de progresso efetivo.
Dessa forma, disse o ministro, é uma maneira de conseguir calibrar o decreto sobre a alta do Imposto Sobre Operações Financeiras, mas já se configura uma reação por parte do Congresso Nacional, no sentido amplo de uma análise com profundidade sobre os efeitos que irão causar o aumento do referido imposto.
Além desse fato, a equipe econômica do governo se reuniu na noite do último domingo com os presidentes da Câmara Hugo Mota (Republicanos - PB) e do Senado David Alcolumbre (União-AP), além dos líderes partidários, para as tratativas de um consenso com alguma solução alternativa sobre o aumento do tributo.
O decreto sobre a alta do IOF anunciado há pouco de duas semanas pelo governo causou uma reação negativa por parte do mercado e do próprio Congresso Nacional, estando dentro desse contexto o próprio mundo empresarial, que contribui com os impostos religiosamente.
Hugo Mota, assim como Fernando Haddad, classifica a reunião como “histórica”, já que o assunto faz com que haja alguma manifestação da parte prejudicada com a carga tributária atual que recai sobre os contribuintes de um modo geral.
Há de se ressaltar que, em face do pacote fiscal apresentado pelo governo no último domingo, dizem os especialistas a realização de troca de um imposto por outros. Para compensar recuo parcial no aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro Fernando Haddad anunciou a intenção de criar ou elevar outras taxações, além de rever incentivos fiscais, o que na prática levaria a um aumento excessivo da carga tributária. Medidas estruturais de cortes de despesas ficariam para um segundo momento.
O anúncio veio após uma série de controvérsias entre o Ministério da Fazenda e o Congresso Nacional, geradas com o decreto que estabeleceu a alta do IOF no fim de maio, porém, não se sabe o que virá pela frente em função da reação lógica por parte de todos contribuintes prejudicados com o referido aumento.
Um aumento de impostos não é bem-vindo por parte de uma população sofrida que contribui com os tributos, aumentando mais seu peso sobre o setor produtivo e, consequentemente, afetando ainda mais o crescimento econômico e a criação de riqueza, ambos em sintonia com o advento de novos tempos de um país que deseja se expandir cada vez mais para orgulho de todos brasileiros.