A equipe da Secretaria de Direitos Humanos conduziu 12 pessoas ao espaço para se protegerem do frio
O prefeito Jorge Seba (PSDB) acompanhou os trabalhos da primeira noite de acolhimento a moradores de rua no CSU (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Da redação
Uma nova onda de frio gelou Votuporanga nesta semana. Na manhã de quinta-feira (29), a mínima prevista para o município era de 2,5ºC, segundo as estações meteorológicas do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas). Para se proteger desse "friozão", muitos precisaram tirar os agasalhos e cobertores do fundo do guarda-roupa. E quem mora na rua? Como eles conseguem se proteger?
Pensando nisso, uma equipe da Secretaria Municipal de Direitos Humanos tem abordado, desde ontem, os que estão nessa situação para conduzi-los ao CSU (Centro Social Urbano), que fica na região Sul da cidade. Isso porque as salas multiuso do local foram adaptadas para acolhê-los, provisoriamente, durante as noites e dias de frio intenso.
Para saber como está sendo esse acolhimento, na prática, o jornal
A Cidade solicitou à Prefeitura um balanço do primeiro dia dos trabalhos no CSU. Confira abaixo:
Adaptações
Até quinta-feira, 12 moradores de rua tinham sido acolhidos, de acordo com a Administração. Desses, 11 eram homens e uma era mulher. Além de camas e cobertores, eles receberam jantar, café da manhã e teriam almoço. Atualmente, o local tem capacidade para atender até 25 pessoas, informou a Administração.
"A intenção é oferecermos condições melhores aos moradores de rua no enfrentamento deste frio intenso e histórico. O local que organizamos tem salas e banheiros separados para homens e mulheres. Aqui eles poderão tomar banho quente, se alimentar e passar a noite com mais conforto. É preciso dar dignidade para todos", disse o prefeito Jorge Seba (PSDB).
O prefeito acompanhou os trabalhos da primeira noite do acolhimento. Com ele, estavam sua esposa, Rose Seba, presidente do Fundo Social de Solidariedade, seu vice, Cabo Valter (MDB), e o deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB), presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
Quem notar moradores em situação de rua em qualquer lugar da cidade pode ligar para o plantão da Secretaria de Direitos Humanos (17 99751-5908) para solicitar o acolhimento. A equipe da Pasta também faz uma busca ativa desse público, em locais estratégicos, conforme explicou a Prefeitura.
A ação é coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade, presidido pela Rose Seba, que trabalhou na adaptação das salas, e conta com participação das Secretarias Municipais de Assistência Social, Direitos Humanos, Obras e de Esportes e Lazer, além de parceria com a iniciativa privada, por meio de doações.