Dona Rosa Eli Araújo, de 56 anos, que mora no Matarazzo desde os cinco anos, acompanha essa história desde o começo
Agora, com a assinatura da escritura da nova área para as casas, a dona Rosa Eli Araújo comemora e se diz esperançosa para ‘casinhas’ (Foto: A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
Com idas e vindas, o desfavelamento de Votuporanga se arrasta há cinco décadas. E a dona Rosa Eli Araújo, de 56 anos, que mora no Matarazzo desde os cinco anos, acompanha essa história desde o começo. Agora, com a assinatura da escritura da nova área para as casas, ela comemora e se diz esperançosa.
“Eu falei para o prefeito que só acredito vendo, mas estou botando fé que o Jorge Seba vai tirar a gente aqui.Está todo mundo esperançoso e torcendo que, dessa vez, a gente saia daqui. Eu espero que essas casinhas saiam logo, porque eu quero ainda entrar em uma delas. Se der tudo certo e Deus me der vida e saúde, eu vou entrar em uma”, disse a dona Rosa Eli, em entrevista ao
A Cidade.
O líder comunitário Rodrigo Júnior de Paula Carrasco, conhecido como Rodrigo Colorido, que morou no Matarazzo por 25 anos, disse à reportagem que a assinatura da escritura traz uma expectativa grande.
“A expectativa é muito grande, porque muitas pessoas faleceram ali sem realizar o sonho da casa própria.Agora, com a posse do Jorge Seba, foi promessa de campanha dele. Ele falou que a gente podia ficar sossegado, porque ele ia tirar a favela. E já cumpriu a palavra. Com nove meses [de gestão], já vai ser assinada a escritura do terreno e nós torcemos para dar tudo certo, para as pessoas terem uma casa digna para morar. Acho que todo ser humano tem que ter uma casa digna para morar”, disse.