Em entrevista à Cidade FM, Carlão fez um resumo sobre essa semana e falou sobre os desafios de comandar o Palácio dos Bandeirantes
Carlão Pignatari esteve nos estúdios da Cidade FM e fez um resumo sobre sua atuação como governador em exercício de SP (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Carlão Pignatari (PSDB) encerra nesta terça-feira (2) a sua primeira gestão como governador em exercício do Estado de São Paulo. Foram sete dias de uma agenda que envolveu inaugurações e anúncios de obras em mais de 20 cidades, reuniões, encontros decisões que impactam diretamente as milhões de famílias que habitam no estado mais populoso e rico do Brasil.
Em entrevista à
Cidade FM, Carlão fez um resumo sobre essa semana e falou sobre os desafios de comandar o Palácio dos Bandeirantes. Segundo ele é uma honra, ainda mais representando Votuporanga.
“É um orgulho enorme, para mim, ser o governador, mesmo que por um período curto e aproveito para agradecer o governador João Doria e o vice Rodrigo Garcia, pela confiança de me deixar assumir esse cargo. Visitamos mais de 20 cidades, é cansativo, mas também foi muito prazeroso”, disse o governador, que amanhã volta a ser presidente da Assembleia Legislativa.
Sobre os desafios e dificuldades encontradas no cargo, Carlão afirmou que é preciso assumir o ônus e o bônus. “Por exemplo, eu tive que vetar o projeto de um deputado, que tinha sido aprovado por unanimidade na Assembleia, como governador de São Paulo. Não tive nenhuma dificuldade, porque era um projeto inócuo, que estava atrapalhando as vidas dos nossos jovens. Aprovaram o projeto - o que eu achei um equívoco e disse isso desde o primeiro dia – eu estava esperando um parecer jurídico e não deixei para o Doria. Você tem que ter tranquilidade. Acho que ser chefe de poder, tem que assumir o ônus e o bônus. Na Assembleia, por exemplo, eu tirei, há dois meses, os carros dos deputados. Cada um vai com o seu ou aluga um e coloca na sua verba de representação, que é um direito que eles têm. Imagina o pau em cima de mim lá. Mas acho que a gente tem que demonstrar um pouco de transparência sobre o que tem que ser feito”, concluiu.