No período analisado, choveu 486,37 mm no município, enquanto no ano passado o total da precipitação acumulada ficou em 301,4 mm
Foi durante a primavera que a cidade teve um mês marcado por tempestades que causaram estragos e o dia mais chuvoso do ano (Foto: A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
A primavera deste ano – que se estendeu de 22 de setembro até terça-feira (21) – foi chuvosa em Votuporanga. E superou a do ano passado, segundo um levantamento feito pelo jornal
A Cidade junto aos dados do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas).
No período analisado, choveu 486,37 mm no município, enquanto no ano passado o total da precipitação acumulada ficou em 301,4 mm. O salto de um ano para outro foi de 184,97 mm, o que representa 61,37%. Foi durante a primavera, inclusive, que Votuporanga teve um mês marcado por tempestades que causaram grandes estragos na cidade e o dia mais chuvoso do ano.
Apesar do período chuvoso, o total de precipitação acumulada neste ano está atrás do total do ano passado. Isso porque de 1º de janeiro até 26 de dezembro, choveu 800,78 mm, enquanto no ano passado choveu 1.257,5 mm. A diferença entre os totais é de 456,72 mm, o que representa 36,32%.
Verão
O verão começou com previsão de chuva e calor intenso na região de Rio Preto. Meteorologistas preveem oscilação de temperaturas até o final do ano, mas o mês janeiro de 2022 deve ser de calor intenso. As chuvas devem ser isoladas ao longo da estação, mas com risco de provocar estragos.
“A região entra agora em um período chuvoso. Dezembro e janeiro é o período quando mais chove nessa região do Estado”, destacou o meteorologista do IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) de Bauru, Fernando de Almeida Tavares.
Apesar da previsão de chuva, a expectativa é que a precipitação continue sendo abaixo da média histórica. “Até o final de março, a região deve ter sol e pancadas de chuva ao decorrer do dia”, explicou Tavares.
A oscilação de temperatura deve favorecer a formação de temporais, que podem trazer transtornos para os moradores da região, como alagamentos e quedas de árvores.
Por influência do fenômeno La Niña, a amplitude térmica também pode ser corriqueira no verão regional. Ou seja, a passagem de frentes frias pelo Sul e pelo Sudeste do Brasil podem derrubar a temperatura em alguns dias. Os que são sensíveis às temperaturas mais amenas podem até querer usar um cobertor. Isso deve acontecer muito nos dias chuvosos.
De acordo com o meteorologista do Climatempo, Celso Oliveira, em janeiro, a variação de temperatura deve ser mais frequente. “Podemos ter dias totalmente frios alternados com dias quentes”, destacou.
O verão no Hemisfério Sul começou na quarta-feira (22), às 12h59 e termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono.