Formado exclusivamente por voluntários, o CVV oferece apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente
Formado exclusivamente por voluntários, o CVV oferece apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente (Foto: Divulgação)
Daniel Marques
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Após cinco anos de serviços prestados na cidade, o Centro de Valorização da Vida (CVV) encerrou suas atividades em Votuporanga. O motivo principal foi a falta de voluntários.
Em conversa com a reportagem do jornal
A Cidade, Nelson Duarte, um dos membros do CVV, explicou que com o passar do tempo, o número de voluntários foi diminuindo. “Até que chegou em um pouco em que você não consegue mais tocar as atividades. Você tem que preencher plantões semanais, diários, que são obrigatoriedades da instituição, e a gente não tinha mais mão de obra para preencher esses horários, além de outras tantas atividades que o CVV tem fora o trabalho voluntário de atendimento”, comentou.
O Centro tem grupos de estudos, reuniões semanais, diretoria, portanto é necessário ter um número de pessoas para participar e desenvolver essas ações. “E nós estávamos com essa ausência de pessoas, então fomos nos limitando a certas atividades e nos concentrando apenas no atendimento do 188, mas, infelizmente, chegou em um ponto que estávamos com quatro pessoas, e ficou absolutamente impossível tocar todas as atividades que o CVV tem”, acrescentou.
Nelson garante que não existem ressentimentos pelo encerramento das atividades. “Está tudo joia, foi legal e nós só temos gratidão por tudo isso, pelo aprendizado, por esse período de acolhimento e pelo apoio que tivemos da Prefeitura, que nos cedeu o espaço durante cinco anos”, concluiu.
Formado exclusivamente por voluntários, o CVV oferece apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente. “Quem nos procura, normalmente está se sentido solitário ou precisa conversar de forma sigilosa, sem julgamentos, críticas ou comparações”, destaca a instituição.