Daniel Marques
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Morreu no último sábado o padre José Américo Alves, aos 63 anos, no Hospital de Jaci, vítima de um infarto fulminante. Conhecido por sua humildade e simpatia, o religioso atuou por 24 anos na Paróquia Santa Joana Princesa, no bairro Pozzobon, em Votuporanga, onde deixou um profundo legado de fé, dedicação e carinho à comunidade.

Padre José Américo nasceu no dia 11 de novembro de 1961, em São José do Rio Preto. Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1989 e iniciou sua trajetória pastoral na cidade de Adolfo, antes de ser transferido para Votuporanga.
Sua última paróquia foi a de Santo Antônio, em Riolândia. O padre se encontrava na cidade de Jaci, onde realizava um tratamento de saúde, quando sofreu o infarto que causou sua morte. Ele deixa um irmão e sobrinhos.

O velório teve início no sábado e se estendeu até o domingo na Igreja da Paróquia Santa Joana Princesa, em Votuporanga, onde muitos fiéis compareceram para prestar as últimas homenagens. No segundo dia, o bispo da Diocese de Votuporanga, dom Moacir Aparecido de Freitas, celebrou a missa de corpo presente. Após a celebração, o corpo foi levado para São José do Rio Preto, onde houve novo velório na Paróquia Santa Cruz. O sepultamento ocorreu às 17h, no Cemitério Vila Ercília, na cidade natal do sacerdote.

Padre José Américo Alves deixa um legado marcado pela simplicidade, pela forma acolhedora de tratar as pessoas e por uma fé vivida com autenticidade. Sua humildade nas ações e palavras, aliada à simpatia que transmitia em cada gesto, permanecerá como exemplo para todos que conviveram com ele e foram tocados por sua presença e missão sacerdotal.

Em conversa com o jornal A Cidade, o bispo dom Moacir lamentou o falecimento: “a despedida do padre José Américo é sentida por todos nós como comunidade diocesana. Nossa esperança está no Cristo Ressuscitado e sabemos que a morte não é o fim, mas o caminho para a eternidade. É nesta experiência de fé que nos alicerçamos para seguir em frente, com a gratidão por todo o dom da vida e ministério desse sacerdote. Seu servir foi sempre testemunho, que se fideliza entre todos que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Obrigado por toda sua dedicação e doação de vida”.