Dentre as alterações cogitadas está a saída de Nilton Santiago da secretaria de Direitos Humanos, o que faria Gaspar perder a cadeira
Dentre as alterações cogitadas está a saída de Nilton Santiago da secretaria de Direitos Humanos, o que faria Gaspar perder a cadeira (Foto: Divulgação)
Franclin Duarte
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O primeiro escalão do governo Jorge Seba (PSD), que já sofreu duas mudanças nos últimos dois meses, pode ter ainda mais alterações até o mês de janeiro. Dentre as alterações cogitadas está a secretaria de Direitos Humanos, hoje comandada pelo vereador licenciado Nilton Santiago (MDB).
Caso a mudança seja confirmada, a decisão deve provocar uma nova dança das cadeiras na Câmara Municipal. Atualmente, a vaga deixada por Santiago no Legislativo é ocupada pelo primeiro-suplente do MDB, Gilmar Aurélio, o Gaspar. Com o eventual retorno do titular ao cargo de vereador, Gaspar perderia a cadeira. O nome do possível substituto na secretaria de Direitos Humanos, porém, ainda é guardado em segredo.
Outra mudança considerada praticamente certa envolve a Secretaria de Trânsito, Transporte e Segurança. Desde a saída do ex-vereador Jura da Chefia de Gabinete, em outubro, o cargo segue vago. Nos bastidores, o nome mais cotado para reassumir a articulação política do governo é o do atual secretário de Trânsito, Marcelo Zeitune.
Se Zeitune retornar para o Gabinete, o comando do Trânsito deverá ser novamente ocupado pelo vereador Sargento Marcos Moreno (PL), que já exerceu a função durante o primeiro mandato de Jorge Seba. Com isso, o vereador precisaria se licenciar da Câmara, abrindo espaço para a primeira-suplente do PL, Maraísa Rodrigues, que assumiria uma cadeira no Legislativo já no início de 2026.
As mudanças fazem parte de uma reorganização política e administrativa que mira o ajuste fino da equipe para um ano que tende a ser conturbado, em razão das eleições gerais. Nos bastidores, a avaliação é de que o prefeito busca fortalecer a articulação política, melhorar a governabilidade e reposicionar nomes estratégicos em áreas sensíveis do governo.
Até o momento, nenhuma das alterações foi confirmada oficialmente pela Prefeitura, mas as movimentações internas indicam que as decisões devem ser anunciadas ainda antes do recesso legislativo.