Da Redação
Mais um capítulo de um grande clássico do futebol paulista será escrito hoje, no Pacaembu, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Numa partida cheia de rivalidades, Palmeiras e Corinthians fazem o dérbi paulistano na briga pelo quinto título nacional de suas histórias.
Líder isolado do Brasileiro, o Corinthians faz sua primeira partida ‘pós-Era Mano Menezes’, e com 24 pontos conquistados o treinador Adilson Batista espera dar continuidade ao trabalho do ex-treinador. Estreando logo contra o maior rival, o técnico encontrará Felipão, seu treinador nos tempos de Grêmio e do Júbilo Iwata (JAP).
Já o Palmeiras, na décima colocação, com 14 pontos conquistados, tenta engrenar sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Desde que assumiu a equipe, o treinador conquistou somente dois empates (contra Botafogo e Ceará) e uma derrota (contra o Avaí). Murtosa, no entanto, já comandava o time na vitória por 2 a 1 sobre o Santos.
Mesmo com toda a rivalidade envolvida no clássico, Felipão acredita que a equipe tem de pensar somente na vitória, indiferente do adversário. "Sei da importância desse jogo para os torcedores, mas o Corinthians é um adversário como outro qualquer e a vitória vale os mesmos três pontos de um time que está na ponta ou na parte debaixo da tabela. Estamos trabalhando para conseguir um bom resultado, independentemente de quem vamos enfrentar", disse.
No Corinthians, a expectativa pela estréia de Adilson Batista é grande. ”É uma grande satisfação voltar para o Corinthians. Time pelo qual tenho muito respeito. Espero conservar o trabalho que vinha sendo realizado pelo Mano. Fazendo poucas mudanças e sempre tentando encontrar alternativas de acordo com cada partida”, disse o técnico.
Campeão Mundial pelo Corinthians em 2000, Adilson garantiu já se sentir em casa no clube. Sobre o reencontro com Felipão, afirmou que lembra do companheiro com muito carinho. “É um clássico, em que encontrarei um treinador que tenho o maior respeito e que aprendi muitas coisas do futebol. É uma pessoa que tive uma experiência muito boa no Japão e pelo qual tenho um imenso carinho e respeito”, afirmou.
Sem Dentinho e Roberto Carlos, suspensos, e com Ronaldo ainda aprimorando a parte física, o técnico terá de promover mudanças na equipe.