Sereno fora de campo, lateral evita fortes emoções em anúncio de aposentadoria, mas admite que pequena Ana Clara pode ‘desarmar’ o pai
O capitão das grandes conquistas recentes do Corinthians não conquistou sua liderança no grito, nos palavrões. As palavras saem de Alessandro de forma serena, no mesmo tom em situações boas ou ruins. Avesso a grandes emoções, ele pode ser “desarmado” pela filha em sua despedida do Pacaembu, neste sábado, contra o Internacional - o ala anunciou sua aposentadoria na última quinta-feira. Só a pequena Ana Clara tem força suficiente para arrancar lágrimas do jogador.
O estilo fechado é conhecido por companheiros e funcionários do Corinthians. Apesar do bom humor rotineiro, Alessandro não é de se exaltar. Prefere sofrer sozinho, comemorar sozinho também. Assim, ficou conhecido como o “Guerreiro” do elenco corintiano.
- Eu sou muito cobrado por isso. As pessoas mais próximas dizem que não consigo me emocionar a ponto de escorrer uma lágrima. É uma coisa minha. Sou muito fechado para algumas coisas, sou de me isolar. Se for para sofrer, fujo de todo mundo, desligo o telefone e fico sozinho. Não vou dizer que choro sozinho porque é sacanagem - brincou o lateral.