Em 2005, treinador foi criticado pela excessiva tranquilidade e pela fraca campanha na Libertadores
Da redação
Demorou, mas finalmente Oswaldo de Oliveira retornou ao Santos para apagar a má impressão deixada em 2005, quando foi demitido depois de apenas 16 jogos. Confirmado como técnico para 2014, ele volta ao Peixe mais maduro e experiente com a missão de recolocar o time no caminho dos títulos - 2013 foi o único dos últimos quatro anos sem uma conquista.
Desde aquele empate por 3 a 3 com o América-SP, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista de 2005, que acabou resultando na demissão de Oswaldo de Oliveira, muita coisa mudou no clube e na própria carreira do treinador. Daquele time, que havia vencido o Campeonato Brasileiro em 2004, apenas o veterano Léo permanece na Vila Belmiro - o jogador renovou contrato até o fim do Campeonato Paulista.
Mais que o próprio Santos, foi Oswaldo de Oliveira que mudou. O jeito tranquilão permanece o mesmo, mas a maturidade e a experiência são bem maiores, especialmente após a vitoriosa passagem pelo futebol japonês, onde foi tricampeão nacional. No Botafogo, que treinou pelos últimos dois anos, o título do Campeonato Carioca 2013 parece ter sido menor que o trabalho realizado, que revelou jogadores como o zagueiro Dória, os volantes Jadson e Gabriel e os meias-atacantes Vitinho e Hyuri.
A habilidade de trabalhar e extrair bons frutos de jovens jogadores, aliás, foi um dos motivos para fazer a diretoria santista investir R$ 400 mil mensais para contar com o treinador. Em 2014, ele terá à sua disposição muitas revelações no elenco santista, desde o zagueiro Gustavo Henrique e o volante Alison, que acabaram a temporada como titulares, até os atacantes Gabigol e Victor Andrade, muito badalados na base, mas que ainda não vingaram no time profissional.