Time entra em campo tentando usar como incentivo as pichações contra o técnico Fransergio no Plínio Marin para voltar a vencer
Jociano Garofolo
Hoje é dia de mais que um jogo, de uma batalha para o CAV. Após um bom início no Campeonato Paulista da Série A3, o time da Pantera Negra precisa reencontrar a vitória após dois resultados frustrantes em casa. O momento é de atenção, principalmente após os portões do Estádio Municipal Plínio Marin amanhecerem pichados com ofensas ao treinador Fransergio.
Ontem, ao microfone da Rádio Cidade, o técnico e o gerente de futebol, Luisão, disseram que o vandalismo vai servir de incentivo para um bom resultado hoje à noite. Fransergio diz lidar com naturalidade com a situação e acha que sabe quem é o mandante do que ele classificou como um absurdo. “Estamos vindo de dois resultados ruins, a gente sabe, mas ainda estamos no G8. São pessoas que querem tumultuar o ambiente. Tem laranjas podres que não gostam do CAV. Essas pessoas querem tumultuar um ambiente bom. Os jogadores se respeitam, e a comissão técnica também. Nosso objetivo é classificar. O vandalismo não vai nos prejudicar, pelo contrário, serve de incentivo para mostrar nosso poder de reação”, disse Fransergio.
O jogo
Fransergio pretende optar por uma postura mais cautelosa na partida fora de casa, contra o Sertãozinho, com a volta do esquema com três zagueiros. A única mudança obrigatória será com relação à escalação do atacante Cecel, suspenso com o terceiro cartão amarelo. Desta forma, o técnico pode voltar atrás e até escalar Marcão ao lado de Abraão no ataque.
“A tendência é que volte o 3-5-2. Precisamos ganhar estatura. Poderemos contar com o poder ofensivo com Marcão e Abraão. O nervosismo passou, confiamos no nosso ataque. A gente sabe que começou a criar uma crise no Sertãozinho devido a alguns resultados ruins, mas pensamos no nosso lado, em fazer uma boa partida. O Sertãozinho tem um jogo aéreo muito forte”, avalia o técnico do CAV.
Dessa forma, a provável escalação do CAV deve contar com Darci, Serginho, Kelisson, Vinícius, Caio César e Kauê; Rodolfo, Jordã e Edson Café (Wallace), Marcão e Abraão.