Esporte

Seleção Brasileira e México medem suas forças

Atacante Hulk ficará como dúvida até momentos antes da partida, que será às 16h; México faz mistério sobre a escalação
publicado em 17/06/2014
Da Redação

O México é o próximo adversário do Brasil na Copa do Mundo. Hoje (17), às 16 horas do horário de Brasília, na Arena Castelão, em Fortaleza, as duas seleções jogam a sua segunda partida na competição mundial.
    Na semana passada, o Brasil venceu a Croácia por 3 a 1, enquanto o México bateu a equipe do Camarões por 1 a zero. O quarto encontro destes dois times latinos em Copas do Mundo promete ser um páreo duro.

Hulk
Hulk deixou a concentração da Seleção Brasileira na manhã de ontem para a realização de um exame de ressonância magnética. Não foi constatada nenhuma lesão na coxa esquerda do atacante, mas ele ficou fora do treino da tarde, no Castelão, palco do jogo contra o México.
O atleta seguirá fazendo tratamento na concentração e ficará como dúvida até momentos antes da partida. No domingo, ele deixou o treinamento coletivo após sentir dores, mas afirmou que faria de tudo para pegar os mexicanos. Hulk esteve com o departamento médico da Seleção no Hospital São Carlos, em Fortaleza. 
Ele segue tratamento com o fisioterapeuta Luiz Rosan.

México
Um mistério absoluto se faz dentro da equipe mexicana. Com o México, que enfrentará o Brasil hoje, na Arena Castelão, não é diferente. Nenhum jogador deixou o hotel na manhã de ontem. Em compensação, alguns integrantes da comissão técnica estiveram na orla da Praia de Iracema para comprar lembrancinhas temáticas sobre o Mundial. Um deles era o brasileiro Carlos Henrique Peçanha.
Fisioterapeuta da seleção mexicana nos últimos sete anos, Peçanha adiantou que não poderia falar muita coisa, pois é uma recomendação interna para que se blinde o grupo. No entanto, em poucas palavras, ele admitiu que o alto astral impera na delegação tricolor e que a confiança para vencer o Brasil é enorme.
- Estamos muito confiantes. Temos um grupo muito unido e forte – limitou-se a dizer o brasileiro, que fez o breve passeio ao lado de José Torruco, treinador de goleiros da seleção asteca.

Outras competições
Em Copas do Mundo, Brasil e México já se enfrentaram três vezes. Em 1950, no Maracanã, a Seleção venceu por 4 a zero. Em 1954, na Copa do Mundo na Suíça, os brasileiros bateram o México por 5 a zero. E em 1962, no Chile, o Brasil marcou dois a zero contra os mexicanos. Já no último encontro das duas equipes, pela Copa das Confederações, no ano passado, o Brasil venceu por dois a zero.

Opinião
O jogo de hoje promete não ser fácil para o Brasil. Eduardo Barros, técnico da equipe sub-17 do Grêmio Novo Horizontino e colunista tático do portal Universidade do Futebol, analisa de que forma o México pode dificultar o confronto. “Os principais pontos fortes da equipe mexicana são as saídas, as jogadas com os alas Layún e Aguilar e a criatividade do atacante Giovani dos Santos, que atua com pouco toque de bola, sempre está desmarcado e tem o poder de definição”, aponta.
Para Barros, a vitória do México no jogo de estreia contra Camarões trará mais força ainda para a equipe do treinador Miguel Herrera. “Considerando o que os mexicanos apresentaram nesta primeira disputa, ele pode ser o adversário mais difícil para o Brasil no grupo A. Agora já não é o momento de pensarmos no retrospecto complicado do México durante as eliminatórias para Copa. Além disso, o clima desta competição é muito mais propício para a motivação dos jogadores e todos entram em campo para vencer”, ressalta.
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