O mosquito palha transmite a doença para os cães e assim pode contaminar os moradores da casa
Karolline Bianconi
O veterinário do Secez, Elcio Sanches Junior, explicou que a leishmaniose não existe somente em um ponto da cidade, mas a concentração dos casos está nos bairros Estação, São João, São Cosme e Damião e Pró-Povo. “Os bairros que estão mais próximos, de certa forma, da cona rural, onde têm córrego, criação de galinha e muitos animais de rua, são os mais propícios à doença. mas afirmo que a leishmaniose está em diversos pontos da cidade”, falou.
A limpeza nos quintais deve ser feita sempre, retirando folhas, fezes de animais, frutos, galhos, e esterco. O mosquito prefere áreas com sombras de árvores e bastante úmidas.
E para ajudar a população a manter os quintais limpos, o Secez já realizou vários arrastões pelos bairros da cidade. Foram retirados 1.360 toneladas de materiais, sendo que deste número foram 44 t de lixo orgânico.
O mosquito palha transmite a doença para os cães e assim pode contaminar os moradores da casa. Esse tipo de mosquito só nasce em lugares úmidos, em restos de plantas e frutos ou no lixo. Se o quintal permanecer limpo, com o lixo embalado, o mosquito não nasce.
Referência
Votuporanga tornou-se referência no modo de como divulga as ações para se evitar a doença e tratamento. Por isso, a Secretaria Municipal recebe todo mês o comitê de leishmaniose do Estado. “sempre buscamos o que podemos fazer a mais para lidar com a doença, e recebemos a orientação que tudo o que está ao nosso alcance, nós estamos fazendo. Para este ano, além dos trabalhos já realizados nas escolas e com toda a população, iremos buscar parceria com clubes de serviço e igrejas, para que a orientação chegue a todos”, falou.
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