Homem foi encaminhado à cadeia pública de Guarani D’Oeste, onde permanecerá preso por 30 dias; caso segue em segredo de justiça
O delegado Márcio Nosse disse que o Poder Judiciário decretou segredo de justiça no inquérito Foto: A Cidade
Da redação
A Delegacia de Investigações Gerais prendeu temporariamente na manhã de ontem (30) o suspeito de ter matado Aldo de Oliveira Alves, de 30 anos, na madrugada da última sexta-feira (24), na rua São Paulo esquina com a rua Piauí. Aldo foi brutalmente assassinado a facadas e o crime chocou a população.
Desde a manhã de ontem (30), por volta das 8h, o delegado da DIG de Votuporanga, Márcio Nosse, interrogou um suspeito, que ainda não teve a identidade divulgada, de ser o autor do crime.
De acordo com a DIG, o suspeito será preso temporariamente por 30 dias. Segundo informações do IML (Instituto Médico Legal), após prestar depoimento com a presença do advogado, ele passou pela Delegacia Seccional de Polícia para fazer exame de corpo delito no IML. O suspeito foi transferido para a cadeia pública de Guarani D´Oeste.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Márcio Nosse, o Poder Judiciário decretou segredo de justiça no inquérito policial. “Acerca da investigação eu estou proibido de dar qualquer tipo de declaração. Além disso, qualquer informação divulgada pode atrapalhar a investigação. Nós buscamos solucionar o caso o mais rápido possível e esperamos esclarecer em 30 dias a autoria do delito”, informou ao A Cidade.
Entenda o caso
De acordo com informações da Polícia Militar ao A Cidade, Aldo de Oliveira Alves estava a pé quando um dos indivíduos que estavam em uma moto cometeu o crime. “Segundo informações, o homem estava uniformizado para ir ao trabalho. Dois indivíduos estavam na moto, sendo que um desceu e esfaqueou a vítima”, explicou a PM.
A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar, que afirmou que o homem foi socorrido pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) com vida e encaminhado à Santa Casa de Votuporanga, onde morreu.
Um restaurante próximo ao local em que ocorreu o crime cedeu as imagens da câmera de monitoramento, que registrou o homicídio, à Polícia Civil, para ajudar na investigação e localização dos indivíduos envolvidos no crime.