De acordo com Mariflávia, M.C.P está sob forte medicação no momento, chorando muito e ainda confuso quanto aos acontecimentos
Crime aconteceu em uma residência da rua Leonardo Commar (Foto: Fábio Ferreira/ A Cidade)
Fábio Ferreira
Segundo a advogada Mariflávia Peixe de Lima, o suspeito de
tentativa de homicídio no bairro Pozzobon, M. C. P, irá se apresentar na manhã desta quarta-feira
(26) no 2º Distrito de Polícia para prestar informações as autoridades
policiais. Ela afirma que até o momento não teve a confirmação do cliente se
ele é de fato o autor dos disparos. De acordo com Mariflávia, M.C.P está sob forte
medicação no momento, chorando muito e ainda confuso quanto aos acontecimentos.
“Ele me ligou e estava desesperado e chorando muito. Ele
parecia muito confuso. Falava que não sabia onde estava a arma, e estava
preocupado com isso”, revelou a advogada. A arma foi encontrada na residência
da ex-sogra do suspeito, no local do crime. M.C.P é agente penitenciário e
estava afastado do serviço por conta de um problema na coluna. Segundo a
advogada do acusado, ele possuía arma particular, com registro e licença para
porte e posse.
Segundo consta, M.C.P e M.R tiveram um relacionamento
duradouro, mas não estavam mais juntos a cerca de anos. O casal ainda tem um filho
maior de idade juntos. Apesar da separação, segundo a advogada do suspeito, eles
ainda continuavam casados no papel. Mariflávia descarta inicialmente a hipótese
de crime passional. “Não acredito em crime passional porque ele pode ter se
sentido ameaçado pela vítima”.
De acordo com Mariflávia Peixe de Lima, há indícios que
M.C.P sofria constantes perturbação de sossego da ex-mulher e até ameaças da
vítima. “Ele me contava que desde que começou a namorar uma mulher mais nova
ela não aceitava e o perturbava. Antes disso, eles estavam bem separados. Mas
depois ela passou a perturbar ele com diversas mensagens no celular e
provocações com o atual parceiro, que também o ameaçava”, contou a advogada.
Questionada se M.C.P fez algum registro de Boletim de
Ocorrência contra estas possíveis perturbações de sossegado, a advogada afirma
que ele relutou para isso porque pensava não ter provas suficientes contra a
ex-mulher e a vítima. “Mas isto fez muito mal a e ele e gerou uma grande
confusão em sua cabeça”, afirma a advogada que diz ter documentadas as
provocações em mensagens de celular. O caso terá mais informações depois da
apresentação de M.C.P no 2º DP.