Polícia

Acusados pela morte do médico Hedilon são condenados a quase 55 anos de prisão no total

O júri começou no Fórum da Comarca de General Salgado por volta das 10h30 desta quarta-feira e terminou por volta das 20h30
publicado em 26/04/2018
Dr. Hedilon foi morto em junho de 2013 em General Salgado (Foto: Arquivo/A Cidade)

Dr. Hedilon foi morto em junho de 2013 em General Salgado (Foto: Arquivo/A Cidade)

Da redação

Após o júri de dois dos quatro acusados de matar o médico oftalmologista votuporanguense, Dr. Hedilon Basílio Silveira Júnior, de 50 anos, em 2013, em General Salgado, Alessandro Pires Mateus e Júlio Cesar Queiroz Monteiro foram condenados a quase 55 anos de prisão no total.

O júri começou no Fórum da Comarca de General Salgado por volta das 10h30 desta quarta-feira e terminou por volta das 20h30.

Segundo informações do Fórum de General Salgado, o réu Alessandro Pires Mateus foi condenado a 34 anos, sete meses e 22 dias de reclusão em regime fechado. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio, duas tentativas de homicídio e três cárceres privados. Já o réu Júlio Cesar Queiroz Monteiro foi condenado a 19 anos, sete meses e três dias de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio e três cárceres privados.

Ainda de acordo com o Fórum, ao final do júri, a defesa dos réus manifestou que irá recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Após o júri, os dois foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória, o CDP, de Riolândia, onde aguardarão a transferência para uma penitenciária.

Já Aparecido Dias Barbosa e Erika Patrícia Cruz que são acusados de serem os mentores do crime serão julgados em outra data ainda não divulgada.

 

Relembre o caso

O crime aconteceu em 2013. Segundo informações da Polícia Militar na época, o oftalmologista Hedilon Basílio Silveira Júnior, de 50 anos, de Votuporanga, foi atacado após chegar ao sítio por volta das 21h30, acompanhado de mais três pessoas, entre elas, o caseiro do sítio.

Ainda de acordo com a PM, a propriedade havia sido arrendada pelo médico. Os principais autores de comandar o crime são os donos da área, Érika e Aparecido. Hedilon teve a cabeça ferida com golpes de facão e foi atingido com um tiro no peito. Um dos suspeitos colocou o corpo dele na traseira de uma caminhonete e fez com que um dos acompanhantes dirigisse o automóvel. Durante uma parada na estrada, a vítima conseguiu fugir e acionou a polícia pelo número 190.

As outras pessoas que acompanhavam o médico foram levadas em um carro até uma ponte do rio Tietê, em Aracanguá, e foram arremessadas de uma altura de cerca de 15 metros. Elas conseguiram nadar até a margem do rio e foram socorridas. Júlio Cezar Queiroz Monteiro e Alessandro Pires Mateus teriam sido contratados para matar o médico e são acusados de tentar matar as testemunhas.

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