Polícia

Delegado da DIG alerta para aumento de golpes de WhatsApp em Votuporanga

O dr. Rafael Latorre alertou sobre os riscos de um dos golpes mais comuns e deu recomendações sobre como proceder após o crime
publicado em 11/06/2022
O delegado da DIG de Votuporanga, dr. Rafael Latorre, relatou que os golpes aumentaram (Foto: A Cidade)

O delegado da DIG de Votuporanga, dr. Rafael Latorre, relatou que os golpes aumentaram (Foto: A Cidade)

Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br

Depois da grande repercussão do ‘golpe do advogado’, que acontece pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, o delegado Rafael Latorre, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), em entrevista exclusiva, alertou para o aumento do número de vítimas de golpes em Votuporanga.

As reclamações partem, em sua maioria, daqueles que perdem dinheiro para criminosos que usam fotos de conhecidos nos aplicativos de mensagens e também em redes sociais, como o Instagram, com as vendas falsas de produtos, que vão desde eletrodomésticos até veículos.

“O que tem acontecido, normalmente, é o golpe no WhatsApp, que a própria vítima passa a informação e captam um código, que o golpista quer para a invasão do WhatsApp. Aí ele tem acesso a agenda telefônica e começa a entrar em contato com os familiares para solicitar dinheiro. É incrível que as pessoas não ligam para confirmar. Há a grande necessidade de efetuar a ligação para um parente próximo para confirmar essa informação”, disse ele.

Tanto é que segundo o delegado, atualmente, esse tipo de crime se tornou o carro chefe para esclarecimento da especializada, chega a um terço de todo o trabalho dos investigadores.

Para que o golpe seja evitado, o dr. Rafael esclareceu que a principal dica é ligar para confirmar a informação. “A pessoa está vendendo tal produto na internet. Liga para pessoa e confirme se realmente está a venda. Porque confiar só em mensagem e na rede social é difícil, porque tem muito golpista utilizando a rede social para viver da lucratividade do crime”, completou.

E seu eu já caí em um golpe?
No primeiro momento, o delegado indica a vítima a realizar o boletim de ocorrência e a pessoa será intimada na delegacia para apresentar as provas que tem, prints da negociação, que ali começam as investigações e a busca pelos estelionatários.
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