Hoje já adiei o alarme do celular mais de três vezes.
Bom, hoje, por enquanto, foi somente o celular, mas quantas coisas adiamos? Quantas vezes nos estressamos sem motivo? E quantas decisões erradas tomamos? Falamos sem pensar? Brigamos?
Quantos líderes adoecem seus liderados? Aquela famosa frase que “os colaboradores são o reflexo do líder” faz todo sentido, pois é ele a peça chave na motivação e engajamento da equipe, assim como o desenvolvimento da empresa.
O que será que está por trás de tudo isso?
Podem ser vários motivos, mas muitas vezes falta a tão importante “inteligência emocional”. A Harvard Business Review, conjunto de publicações da Harvard Business Publishing, referência em gestão de negócios, afirma que ela é a “chave para o sucesso”.
Ela é a base da nossa tomada de boas decisões, da nossa motivação. Logo, ela é a chave para boa liderança!
Muitas pessoas acham que quem tem essa inteligência é aquela pessoa boa, querida, ou ainda aquela pessoa com o coeficiente de inteligência alto. Na verdade, quem a tem, sabe usar suas emoções.
Os mais respeitados pesquisadores dela são os psicólogos americanos Peter Salovey, presidente da Universidade Yale desde 2013 e Jack Mayer, professor da Universidade New Hampshire, que a definiram cientificamente como: “A inteligência emocional é a habilidade de perceber as emoções, acessar e gerar emoções que sirvam de apoio ao pensamento, entender as emoções e o conhecimento emocional, e para regular de maneira efetiva, as emoções com a finalidade de promover o crescimento emocional e intelectual”.
Muitos de nós ouvimos falar dela, por meio da popularização dos livros do também respeitado psicólogo americano Daniel Goleman, que virá ao Brasil esse ano. Nos seus livros, destaca que sem inteligência emocional não há liderança.
A boa notícia é que podemos nos desenvolver e aumentá-la, ela pode ser aprendida!
A Inteligência emocional baseia-se em quatro pilares, segundo o modelo dos dois americanos:
Identificar suas emoções: é a habilidade que temos de identificar as nossas emoções, e a dos outros, onde elas estiverem.
Utilizar as emoções: é a nossa habilidade em ter as emoções e agirmos, nos traz empatia, produtividade, criatividade e permite foco no que é realmente necessário.
Entender as emoções: é a nossa habilidade de entender as emoções e fazer as ligações entre elas, assim como cada uma funciona em cada situação.
Gerenciar as emoções: é a nossa habilidade em agir com as emoções de forma correta, onde conseguimos separar as emoções dos comportamentos.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Hoje, temos ferramentas que conseguem nos mostrar nosso modelo de inteligência emocional, para isso você precisa contratar um profissional.
Comece tentando trazer a autoconsciência, reconheça seus padrões. Por exemplo, se todos os dias você promete ir à academia e não vai, tem um padrão por trás disso. Se toda vez que acontece algo com você, desencadeia uma reação, analise o porquê isso acontece.
Conheça seus próprios comportamentos, isso lhe permite se entender e entender o outro. Tenha seu propósito bem definido, assim reconheça suas emoções e faça as escolhas corretas.
Somos fruto do meio, mas desenvolver a nossa inteligência emocional nos permite fazer do nosso meio o nosso fruto, portanto, dê o primeiro passo, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhor, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +