Cidinha Madrid apontou erros em casa, destinada à contemplado com deficiência, que deveria oferecer acessibilidade; Prefeitura fiscalizará unidades
Emerson e Cidinha tiveram dificuldade em entrar com uma cadeira
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
As 422 casas do Residencial Monte Verde, construídas em parceria com a Prefeitura e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) foram entregues no final do ano passado pelo governador Geraldo Alckmin. Como é de conhecimento de todos, existiram cotas para beneficiar várias pessoas: 5% destinadas aos idosos; 4% aos policiais civis, militares, agentes de segurança penitenciária e agentes de escolta e vigilância penitenciária, e três moradias às famílias moradoras em áreas de risco. Também houve 7% das moradias destinadas às famílias com membros portadores de deficiências graves e/ou irreversíveis.
Entretanto, surgiu uma denúncia de que apesar da CDHU destinar estas casas para os portadores de necessidades especiais, estas casas não estariam completamente adaptadas para os que realmente precisam. O que tem sido visto pelo local é bem diferente do que estava planejado na teoria: as casas que deveriam ser adaptadas e entregues para estas famílias, são como as demais.
Nesta semana, o secretário de Direitos Humanos de Votuporanga, Emerson Pereira, esteve no bairro, para atender à reivindicação de alguns moradores que o procuraram. Ele pediu à prefeitura uma lista com os endereços de pessoas que integraram a cota dos deficientes físicos que foram contemplados. O que foi constatado, durante a visita, é que algumas residências foram modificadas pelos proprietários. Uma delas até tem degraus na entrada.