Presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina informou que órgão quer Delegacia da Mulher funcione 24h
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
A presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Corrêa, informou que o órgão lutará para que as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) funcionem 24h por dia. Ela esteve ontem em Votuporanga, participando do Encontro Regional de Conselhos Municipais da Mulher do Estado de São Paulo, organizado pelo Conselho Estadual da Condição Feminina, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O evento reuniu presidentes e representantes de conselhos municipais da mulher de toda a região, no Centro de Convenções.
Opinião
Ela é a favor que as DDM funcionem 24h, mas ainda faltam profissionais civis para fechar o quadro, como investigadoras, escrivãs e delegadas. “O ideal seria que este atendimento fosse 24h, sim, e estamos trabalhando para isso”, disse.
Ela disse que durante seus 25 anos de experiência, pode notar que os casos de violência contra a mulher ocorrem à noite ou de madrugada, e as vítimas somente procuram denunciar os agressores no dia seguinte. E os casos, mesmo não sendo registrados na hora pela DDM, chegam à respectiva delegacia pela polícia militar. “De qualquer jeito este boletim chegará até a autoridade responsável”, falou.
A presidente do Sincomérciários (Sindicato dos Empregados do Comércio de Votuporanga), Maria Augusta Caetano Marques, a Lia, integra o Conselho Estadual, representando a região de Rio Preto. Ela contou que durante os encontros em São Paulo, teve como idéia tentar trazer para a cidade o evento, para que diversos temas fossem debatidos.
No evento de ontem, estava proposta a criação e manutenção do Conselho Municipal da Mulher, que faz a ligação entre população e Poder Público. Além disso, iria incentivar novos municípios a organizarem seus conselhos.
Facebook
Uma internauta publicou, em seu perfil da rede social Facebook, que participou do evento ontem pela manhã. Ela publicou que fez uma pergunta à doutora Rosmary: o que as mães de Votuporanga deveriam fazer para ter o direito a creche garantido? “A resposta da delegada Rose foi que a única opção é nos manifestar publicamente, então, mães vão para as ruas com suas crianças e manifestem”, escreveu.