O valor dos ingressos é R$ 30 inteira e R$ 15 a meia entrada e estão disponíveis na bilheteria a partir das 18h, para o horário das 20h.
A proposta que a Cia Artemídia traz de volta à cena teatral em “Os Três Porquinhos e o Lobo Trapalhão”, é a história sobre os três irmãos porquinhos que descobrem em atitudes sustentáveis uma forte aliada para a sobrevivência e para se protegerem do lobo mau, que não é tão mau assim. A comédia musical de Rony Guilherme será encenada em Votuporanga, no Centro de Convenções, nesta quinta-feira, em três horários: 10h, 14h e 20h. O valor dos ingressos é R$ 30 inteira e R$ 15 a meia entrada e estão disponíveis na bilheteria a partir das 18h, para o horário das 20h.
Nesta versão, os três porquinhos são moradores de uma grande metrópole e tem o comportamento de crianças comuns. A novidade é que um dos irmãos é uma porquinha, a Porcolina. E como toda criança que vive numa metrópole, os irmãos suínos presenciam os abusos e maus tratos sofridos pela natureza. O conflito principal da história original, que é fugir e se proteger do terrível vilão e predador lobo mau, passa a ser um conflito secundário e até divertido, pois existem coisas mais sérias para se preocuparem, como por exemplo: o problema da poluição de todos os tipos.
A sustentabilidade, um assunto muito debatido entre alunos da educação infantil e do ensino fundamental, é apresentado ao espectador mirim de forma sutil e lúdica, fazendo-o entender que esse tema, não é apenas u ma questão de modismo, mas de necessidade urgente, para sua qualidade de vida e autoproteção. O Vilão lobo mau, desta vez não é tão mau assim.
Trata-se de um lobo guará, sertanejo típico, assemelhando-se ao jeca-tatu de Monteiro Lobato. Ingênuo, puro e muito trapalhão, se envolverá em situações que após o desmatamento acaba vindo parar na cidade grande em busca de comida a fim de garantir a própria sobrevivência. Já os porquinhos têm temperamentos e personalidades bem distintas: Porcolino é o caçula, um porquinho aventureiro e nada preocupado com as questões ambientais, constrói uma casinha de palha.
Porcolina, a irmã do meio, carismática, estrategista e muito sonhadora, constrói uma casinha de madeira. Porcolão o irmão mais velho, é prático, “pé no chão” e ecologista. Constrói uma casinha de tijolos reaproveitados e com toda a infraestrutura sustentável, com aproveitamento de energia solar, captação de água da chuva, móveis e objetos de materiais reciclados, reuso de água e lâmpadas econômicas. Para completar ele é cheio de atitudes que ajudam na preservação dos recursos naturais, apoia na coleta seletiva do lixo, toma banhos rápidos, não escova os dentes com a torneira aberta e ainda é um multiplicador do conceito de moradias sustentáveis. Toda a trama se desenvolve com muito humor e fantasia, sem desprezar a inteligência do “pequeno” espectador, que se envolve do início ao fim do espetáculo.