Tanto não havia problema com o conjunto dos alunos que temos 5.174 escolas, fizemos a matrícula e demos um prazo para quem quisesse ser transferido. 96% não pediram transferência, estavam super felizes com a escola, só 4% peditam. Mas como o argumento colocado foi de que precisa conversar mais, não tem problema. Então 2016, que seria o ano da implantação, vai ser o ano da explicação. Vamos em escola por escola, os dirigentes de ensino, explicando para alunos e pais a razão da reorganização”, afirma.
O plano de reorganização motivou a ocupação de centenas de escolas em todo o estado. Após o governador recuar e suspender o plano para 2016, os estudantes começaram a deixar os prédios das escolas ocupadas.
Segundo Alckmin, a proposta de reorganização é necessária e boa para a educação em São Paulo. “Nós já temos 1.500 escolas de ciclo único, que é aquela que separa. A escola tem ciclo 1, de 6 a 11 anos, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, tem a só de ciclo 2, crianças de 11 a 14 anos, e só ensino médio. Essas escolas de ciclo único são, em média, 15% a mais na avaliação do Ideb. Elas têm uma avaliação muito melhor, então o ideal é que a gente tenha mais escolas de ciclo único. A nossa proposta era ter 750 escolas a mais de ciclo único, então mexia na rede. Porque uma escola que está tudo misturado, ficaria só ciclo 1 a outra só ciclo 2 outra só ensino médio”, diz.
O governador esteve em Populina (SP) pela manhã, onde entregou 100 moradias construídas pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e a reforma e ampliação da Delegacia de Polícia. Em Santa Salete (SP), foi entregue a reforma da Unidade de Básica de Saúde e da quadra poliesportiva. O governador ainda passará por Santa Clara D’Oeste (SP), onde entrega reforma da Unidade Básica de Saúde e da Clínica de Fisioterapia, além da área de lazer da prainha municipal. Na última agenda pública, em Nova Independência (SP), Alckmin inaugura a sede administrativa e o centro de visitantes do Parque Estadual Aguapeí.