Em Votuporanga, no ano passado, foram contratadas 9.970 pessoas e demitidas 10.590, pior ano desde 2003
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
Confirmando o que já era previsto para 2015, o saldo na geração de empregos em Votuporanga foi negativo. Durante todo o ano, foram geradas 9.970 vagas e demitidas 10.590 pessoas. Este foi o pior ano desde que o Ministério do Trabalho e Emprego começou a fazer a divulgação dos dados, em 2003.
O setor que mais dispensou trabalhadores no ano foi a indústria, com 2.426 admissões e 3.265 desligamentos. Em seguida, também com saldo negativo em 2015, está o comércio, com 2.747 contratações e 2.800 demissões. Ainda com números ruins está a agropecuária, com 111 vagas e 146 desligamentos.
A administração pública fez uma contratação em 2015 e demitiu 14 pessoas. O setor extrativo mineral demitiu duas pessoas e não abriu vagas. Já os serviços industriais de utilidade pública foram 25 contratos e 28 dispensas.
Destaque positivo para o setor de serviços com 2.867 admissões e 2.770 desligamentos, saldo de 97 vagas em 2015. Melhor ainda foi a situação da construção civil, que conseguiu se manter de pé diante da economia difícil e fez 1.793 contratações e 1.565 demissões, com saldo de 228 vagas no ano.
Pior ano
Com saldo de -620 vagas, 2015 tem a ruim marca de ser o pior desde 2003 na geração de emprego em Votuporanga. Já que em 2014, o saldo foi de 224; em 2013, de 656; em 2012, de 1.411; em 2011, de 1.339; em 2010, de 1.760; em 2009, de 1.072; em 2008, de 1.064; em 2007, de 802; em 2006, de 946; em 2005, de 727; em 2004, de 1.108; em 2003, de 371.
Dezembro
Dezembro foi o segundo pior mês na geração de emprego em Votuporanga em 2015. Foram 570 admissões e 741 desligamentos, saldo de -171. Só não foi pior que fevereiro, com saldo de -228.
Por setores, o extrativo mineral não contratou nem demitiu em dezembro de 2015; já a indústria de transformação atendeu a 90 pessoas e dispensou 174 (-84); a área de serviços industriais de utilidade pública recebeu dois funcionários, sem dispensas; a construção civil contratou 49 e demitiu 138 (-89); o comércio admitiu 288 e dispensou 193 (95); o setor de serviços recebeu 140 trabalhadores e demitiu 229; na administração pública não houve mudança; na agropecuária, 1 contratação e sete demissões (-6).