Segundo Junior Marão, o processo de sindicância foi aberto dentro da Prefeitura, mas tomou uma proporção maior
Leidiane Sabino
O prefeito Junior Marão repercute em seu programa de rádio hoje, às 11h, na Rádio Cidade, o caso de agressões a estudantes da escola Profa. Anita Liévana Camargo, no Jardim Bom Clima, por uma professora, no ano passado.
Marão aponta que o fato é isolado. “Claro que entristece a todos nós, devido o comportamento de uma professora. Infelizmente, o caso foi divulgado. Eu acho que, às vezes, até algo que não deveria ocorrer, não tanto pela professora, mas pelas crianças também”, diz.
Segundo Junior Marão, o processo de sindicância foi aberto dentro da Prefeitura, mas tomou uma proporção maior, houve abertura de boletim de ocorrência e também a integração do Ministério Público.
O prefeito falou ainda que a sindicância está em fase final e o resultado das análises feitas pela equipe responsável por esta investigação interna deve acontecer nos próximos dias. “Eu quero deixar muito claro a todos que isso é um fato totalmente isolado, não é a prática comum, pelo contrário, sabemos o quanto conseguimos evoluir na educação da rede municipal, transformando as creches e as escolas”.
Marão ainda aponta que tem a educação como prioridade em seu mandato e fala dos investimentos que foram feitos, como a reforma, ampliação e construção de mais de 20 escolas nestes sete anos. “Também há a estruturação, com ar-condicionado, lousas digitais, material didático, estrutura para todos os profissionais, notebooks para os professores, valorização dos profissionais e a quantidade de alunos em creches e ensino infantil, que praticamente dobrou. Nós mais que triplicamos o número de educadores e temos também os técnicos em educação para atender a demanda. No ensino fundamental, caiu o número de alunos nos últimos sete anos e aumentamos 30% os profissionais, então estamos totalmente atentos”.
Para o prefeito, uma cidade melhor precisa de investimentos em educação. “Neste ano, o governo federal retirou o programa Mais Educação, que ajudava a oferecermos aulas em tempo integral, mas o município, manteve o trabalho. Contratamos mais profissionais para dar continuidade às aulas, porque entendo que se quisermos uma educação diferente neste país, temos que ter a criança em tempo integral nas escolas”, finaliza.