Aline Ruiz
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Após um mês de sua inauguração, a Arena Plínio Marin já começou a ser alvo de cobranças por parte, tanto da população quanto das autoridades votuporanguenses. Em entrevista para a Rádio Cidade, o vereador Mehde Meidão falou sobre alguns projetos de lei de sua autoria que visam cobrar providências dentro do estádio, entre eles a questão da drenagem do campo, que não funcionou corretamente no último domingo e fez com que o jogo fosse cancelado. Outro projeto, que está entre os mais polêmicos, é o da venda de cerveja na Arena em dia de jogos. Ele foi rejeitado, mas será reapresentado pelo vereador nas próximas sessões da Casa de Leis.
Chuva
A chuva intensa que caiu em Votuporanga no último domingo fez com que o jogo entre o CAV e o Mirassol fosse cancelado. O sistema de drenagem não funcionou como o esperado e o gramado ficou inundado, impossibilitando a bola de rolar. Meidão afirmou que o dinheiro aplicado não teve resultado e que vai ter uma conversa séria com o prefeito Junior Marão. “É uma situação que nos deixou apreensivos, porque aquela grama que foi colocada lá, uma parte dela vai precisar ser retirada para consertar essa drenagem, que não teve um custo baixo para ser instalada, e isso não poderia ter acontecido”, afirmou Meidão.
Cerveja
Meidão comentou que o mesmo projeto que autoriza a venda de cerveja em estádios já foi aprovado em diversas outras cidade como Santos, Ribeirão Preto, Araraquara e Rio Preto. “Não consigo entender porque o mesmo projeto não é aprovado aqui também. Eu acredito que a bebida não causará mal nenhum, porque hoje em todas as festas sociais prevalece a cerveja, então nós vamos sim reapresentar esse projeto”, disse o vereador.
O projeto foi julgado como inconstitucional pela Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal. “Acho engraçado, porque vários projetos que eu apresentei falaram que era inconstitucional, e no fim ele foi aprovado e está em vigor até hoje”, disparou Meidão.
O vereador comentou sobre a recente festa de Carnaval que aconteceu esse mês na cidade. “Recentemente foi apresentado um projeto, com validade de 10 anos, para que o Carnaval seja realizado no Centro de Eventos. Lá, além de cerveja, tem todo tipo de destilado, e essa mesma comissão que julgou o nosso projeto como inconstitucional, deu o parecer dizendo que esse projeto era constitucional. Essa festa será realizada nos próximos 10 anos e tem autorização de venda, essa mesma autorização poderia ser dada ao nosso glorioso time, que ajudaria em receita para tocar o nosso futebol”, desabafou